O ministro francês da Defesa, Gérard Longuet, afirmou nesta terça-feira que já não é necessário que a França jogue armamento de paraquedas para a rebelião líbia, como fez no início de junho.
"Está surgindo uma organização política diferente a de Trípoli. Por esta razão já não é necessário jogar armas. Existem territórios que estã organizando sua autnomia", explicou aos jornalistas.
No fim de junho, o Estado-Maior francês confirmou que, no início desse mês, aviões franceses jogaram de paraquedas armas leves para os rebeldes líbios nas montanhas de Yebel Nafusa, sudeste de Trípoli.
No fim de junho, Paris também reconheceu ter entregado metralhadoras e lança-foguetes à rebelião líbia.
Essa decisão gerou reservas em seus aliados, como a Grã-Bretanha, e uma oposição aberta da Rússia, que considera que as resoluções da ONU sobre a Líbia "são interpretadas de qualquer forma".