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Kremlin diz que Rússia deve continuar operação na Ucrânia em resposta ao Ocidente

O Kremlin anunciou recentemente que a Rússia continuará sua operação militar especial na Ucrânia como resposta ao fervor militar do Ocidente. Essa declaração ocorre em meio a tensões crescentes entre a Rússia e os países ocidentais, especialmente após a invasão russa da Ucrânia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia manterá sua posição e continuará com a operação militar na Ucrânia. Essa operação tem sido objeto de preocupação internacional e tem gerado reações por parte da comunidade internacional.

Conflito com o Ocidente: Peskov acusou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de estar em confronto direto com a Rússia. Ele também mencionou que a aliança militar liderada pelos Estados Unidos está aumentando o conflito na Ucrânia com retórica militar.

Comentários Contraditórios: Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, sugeriu que os membros da aliança deveriam fornecer armas à Ucrânia e acabar com a proibição de usá-las para atingir alvos militares na Rússia. Essa declaração gerou controvérsia e foi considerada contraditória pelo Kremlin.

Posições Divergentes

Enquanto a Rússia insiste em continuar sua operação militar na Ucrânia, o Ocidente não possui unanimidade de opinião sobre os ataques do Exército ucraniano com armas ocidentais em território russo. Essa divergência de perspectivas adiciona mais complexidade ao cenário geopolítico.

A situação na Ucrânia continua tensa, e as declarações do Kremlin refletem a escalada das hostilidades entre a Rússia e o Ocidente. A comunidade internacional está atenta aos desdobramentos e às implicações dessa crise. É fundamental que os líderes busquem soluções diplomáticas para evitar um agravamento ainda maior do conflito.

Zelenskiy: ausência de Biden em negociações sobre Ucrânia seria “aplaudida” por Putin

(Reuters) – O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse nesta terça-feira que se o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não comparecer a uma cúpula de paz organizada por Kiev na Suíça no próximo mês, o presidente russo, Vladimir Putin, aplaudiria a ausência.

A Ucrânia espera receber o maior número possível de países em uma tentativa de unir opiniões sobre como interromper a guerra e pressionar a Rússia, que se apoderou de quase um quinto do território ucraniano. Washington sinalizou apoio, mas não disse se Biden comparecerá.

“Sei que os EUA apoiam a cúpula, mas não sabemos em que nível”, afirmou o presidente ucraniano em Bruxelas nesta terça-feira, em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo.

“A cúpula de paz precisa do presidente Biden, assim como os outros líderes que observam a reação dos Estados Unidos. Putin só vai aplaudir sua ausência, aplaudir pessoalmente – e de pé, aliás.”

Zelenskiy pediu no domingo que Biden e o presidente chinês, Xi Jinping, aliado próximo de Putin e um dos principais beneficiários de seu rompimento com o Ocidente, participem da cúpula.

A Rússia, que lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia em fevereiro de 2022, disse que não vê sentido na conferência.

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