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Israelenses estão divididos sobre possível ataque ao Irã

A opinião pública israelense está dividida sobre a conveniência de um possível ataque contra o programa nuclear iraniano, com 41% das pessoas a favor, 39% contra e 20% indecisas, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira.

A enquete, publicada pelo diário Haaretz, revela uma notável confiança (52%) na capacidade do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do ministro da Defesa, Ehud Barak, para lidar com o "tema iraniano". Na outra ponta, 37% desconfiam da habilidade de ambos, que são partidários da operação, para tratar da situação.

A pesquisa, que ouviu tanto a população judaica como a árabe, é divulgada em meio a informações sobre um possível ataque contra o Irã por parte de Israel ou dos Estados Unidos.

Segundo o Haaretz, Netanyahu e Barak tentam alcançar uma maioria a favor de um bombardeio relâmpago no seio do conselho de ministros, onde os oponentes têm "ligeira maioria". Recentemente, se somou ao grupo que apoia uma ação militar o ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, que até agora se opunha devido à possível repercussão do ataque.

O assunto iraniano saltou às manchetes depois que na última sexta-feira um destacado colunista do diário Yedioth Ahronoth, Nahum Barnea, alertou da pressão no seio do governo para um ataque.

Na segunda-feira, a sessão inaugural de inverno do Parlamento foi dominada por esta questão, que Netanyahu vê como uma ameaça existencial para Israel pelas ameaças do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

Ministros e diplomatas disseram ao diário Haaretz que o próximo relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a ser publicado em 8 de novembro, terá um efeito determinante nas decisões de Israel.

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