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Israel e Turquia alcançam acordo preliminar para restabelecer laços, diz fonte

Israel e Turquia chegaram a um acordo preliminar para normalizar as relações, incluindo o retorno de embaixadores para os dois países, disse uma autoridade israelense nesta quinta-feira.

O acordo foi firmado durante uma reunião recente na Suíça entre o novo chefe do Mossad, agência de inteligência israelense, Yossi Cohen, o enviado israelense Joseph Ciechanover e o subsecretário do Ministério do Exterior turco, Feridun Sinirlioglu, afirmou a autoridade sob condição de anonimato.

Um porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não quis comentar. Uma autoridade turca confirmou que as conversas ocorreram, mas negou que qualquer acordo tenha sido alcançado, acrescentando que os esforços para normalizar as relações bilaterais continuam.

Sob o acordo preliminar, Israel vai estabelecer um fundo compensatório relacionado às mortes por fuzileiros israelenses de 10 turcos a bordo de um barco ativista pró-palestinos que tentou furar o bloqueio de Israel na Faixa de Gaza em 2010, disse a autoridade. A Turquia então retiraria todas as queixas contra Israel.

A antes forte aliança entre os dois países azedou drasticamente durante o governo do líder turco Tayyip Erdogan, que comanda o partido de raízes islâmicas AK, chegando a um ponto de baixa com o ataque ao barco ativista.

Esforços para reconciliar os países, incluindo um telefonema em 2013 entre Erdogan e Netanyahu, mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ainda têm de produzir um resultado final para restabelecer relações diplomáticas plenas.

EUA dizem estar avaliando reação a teste de míssil balístico do Irã

Washington está avaliando como irá reagir a um teste de míssil balístico do Irã que violou as resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), disseram autoridades de alto escalão dos Estados Unidos nesta quinta-feira, e há senadores fazendo pressão por uma resposta contundente.

"Neste momento estamos analisando ativamente as consequências apropriadas a este lançamento de outubro", declarou Stephen Mull, principal coordenador da implementação de um acordo nuclear com o Irã no Departamento de Estado, em uma audiência de um comitê do Senado.

Quase todos os parlamentares republicanos, assim como vários colegas democratas do presidente dos EUA, Barack Obama, se opuseram ao pacto nuclear anunciado em julho, conforme o qual Teerã acordou com potências mundiais a redução de seu programa atômico em troca de um alívio nas sanções econômicas.

Os temores a respeito do acordo nos EUA se intensificaram desde o teste de foguete iraniano no dia 10 de outubro e de outros eventos vistos como hostis, incluindo a condenação do repórter Jason Rezaian, do jornal Washington Post, que está detido pelo governo do Irã há mais de 500 dias.

Muitos parlamentares criticaram o governo Obama pelo que consideram uma resposta inadequada a Teerã. O irmão de Rezaian compareceu à audiência desta quinta-feira.

"Uma área na qual todos concordamos é a necessidade de ser duro com qualquer ação desestabilizadora ou ilegal do Irã. Tendo isso em vista, acho que o acordo teve um começo realmente terrível", disse o senador republicano Bob Corker, que preside o Comitê de Relações Exteriores do Senado.

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