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Governo colombiano rejeita proposta de consumo controlado de drogas

O governo colombiano descartou nesta segunda-feira uma proposta formulada no domingo pelo prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, de criar centros de consumo controlado de drogas para os viciados, o que teria como objetivo diminuir os índices de violência na cidade.
 

A ministra da Saúde e da Proteção Social, Beatriz Londoño, lembrou hoje que por acordos internacionais a Colômbia não pode fornecer drogas ilícitas aos cidadãos.
 

Petro disse que os centros de consumo evitariam que os jovens fossem presos e se aproximassem do que ele chamou de microtráfico.
 

"A diminuição dos danos causados pelo consumo de drogas está no microtráfico, que também mata e que rouba. A melhor maneira para fazer isso é tirar o consumidor da máfia, tirar os jovens das organizações microtraficantes", disse o prefeito de Bogotá.
 

A ministra Londoño admitiu nesta segunda-feira que atualmente só é permitido o fornecimento de metadona para viciados em heroína em cinco cidades do país.
 

"O que trabalhamos com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPS) é a entrega de metadona sob controle médico" em centros de tratamento, explicou a ministra.
 

Londoño também disse que uma das políticas do governo é tratar os viciados "como doentes e não como delinquentes".
 

Na semana passada, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, sancionou a primeira lei que reconhece a dependência de substâncias psicoativas como um assunto de saúde pública, o que representa uma mudança em sua luta antidrogas.

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