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Ex-chefe da CIA depõe no Congresso sobre ataque na Líbia

O ex-diretor da CIA, David Petraeus, chegou nesta sexta-feira ao Capitólio para uma audiência fechada sobre o ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi, leste da Líbia, no dia 11 de setembro.

O condecorado general, que fez sua primeira aparição pública depois de renunciar na semana passada o seu cargo à frente da CIA, após o escândalo de um caso extraconjungal, compareceu a sessão do Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes.

Os legisladores devem interrogar Petraus sobre as operações de inteligência na Líbia e o papel da CIA, assim como as condições de segurança do consulado em Benghazi, alvo de um ataque mortal de islamitas que resultou na morte de quatro americanos, entre eles o embaixador Christopher Stevens.

Fontes parlamentares disseram na quinta-feira que Petraeus viajou à Trípoli após este ataque e se reuniu com várias pessoas envolvidas no incidente, e por isso desejam saber em primeira mão as informações coletadas em sua visita à Líbia.

Entenda o caso
O general David Petraeus, que já comandou as tropas americanas nas guerras do Iraque e do Afeganistão, renunciou ao posto de chefe da CIA após o escândalo de seu envolvimento extraconjugal com sua biógrafa vir à tona. O caso começou a ser investigado em maio deste ano, quando Jill Kelley, socialite amiga da família Petraeus, informou a um amigo agente do FBI que estava recebendo e-mails anônimos com ameaças. Esse agente levou o caso para a divisão de crimes cibernéticos da agência.

Após uma investigação, feita à margem do Congresso e da Casa Branca, determinou-se que os e-mails para Kelley foram enviados por Paula Broadwell, cuja motivação seria o temor de que Petraeus estivesse se relacionando com a socialite. O FBI também apurou que o general e sua biógrafa mantiveram um caso e passou a investigar se isso levou ao vazamento de documentos confidenciais da CIA.

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