A execução do jornalista americano James Foley representa um "ataque terrorista" contra os Estados Unidos – disseram fontes da Casa Branca, três dias depois que o Estado Islâmico divulgou um vídeo com sua decapitação.
"Quando se vê como se mata alguém de uma maneira tão horrível, isso representa um ataque terrorista contra o nosso país e contra os cidadãos americanos", afirmou o vice-conselheiro de Segurança Nacional, Ben Rhodes.
Para Rhodes, a execução de Foley "representou um vexame, um ataque não apenas a ele. Como é americano, vemos como um ataque ao nosso país".
O vice-conselheiro reafirmou que o governo dos Estados Unidos se opõe ao pagamento de resgate para libertar reféns de "organizações terroristas" por considerar que não é uma "boa política".
"Em longo prazo (…) proporciona financiamento adicional às organizações terroristas, o que lhes permite expandir suas operações", acrescentou.
Sem ser específico, ele disse ainda que há um "pequeno número" de reféns americanos na Síria e garantiu que "vamos continuar fazendo o que pudermos para tentar trazê-los para casa".
"Essa é uma organização que tem uma visão estratégica apocalíptica que, em algum momento, tem de ser derrotada", insistiu.