Renata Giraldi*
A onda de violência na Síria, que completou um ano neste mês, leva o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a se reunir mais uma vez. Os representantes dos Estados Unidos apresentaram proposta de resolução sobre a Síria, que exige do governo do presidente Bashar Al Assad o fim da repressão contra as manifestações populares.
No texto apresentado pelos norte-americanos o pedido é para que o governo Assad cesse “imediatamente” as agressões, retirando as Forças Armadas das cidades e libertando os manifestantes. “Não penso que devamos esperar alguma coisa em particular”, disse a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice.
O assunto vai ser analisado hoje pelos demais membros permanentes do órgão – China e Rússia, parceiros tradicionais dos sírios, França e Reino Unidos. Os dez integrantes não permanentes do conselho também devem participar dos debates.
Ontem (6), os embaixadores dos cinco países permanentes do conselho se reuniram com o representantes de Marrocos, que fala em nome dos árabes no órgão, na tentativa de fechar um acordo sobre a resolução.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Guennadi Gatilov, disse que a proposta é “uma versão ligeiramente modificada do documento anterior, ao qual tinha sido apresentado um veto”. De acordo com diplomatas estrangeiros que acompanham o assunto, não deve haver avanços hoje nas negociações.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto