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Comentário Gelio Fregapani – Sob ataque, As Veias abertas, Eleições Municipais, e CIMI

Assuntos: Sob ataque, As Veias abertas, Eleições Municipais, e CIMI

 
Economia e a integridade territorial sob ataque
 

 
Os movimentos indigenista e ambientalista internacionais atacam em dois flancos; um jogo perigoso para a economia e até para a  integridade territorial do nosso País. Por um lado retardam, quando não impedem as obras de infraestrutura como as indispensáveis hidrelétricas e as estradas que permitiriam o escoamento da gigantesca produção agrícola do Centro-Oeste. No outro flanco, conseguem transformar terras produtivas em inúteis reservas indígenas e ambientais, criando tal instabilidade jurídica sobre a propriedade que, se não inviabiliza, muito prejudica a produtividade. As ONGs, a Funai e o Ibama são peças de manobra. Fazem pressões internacionais, inviabilizam a agricultura, desrespeitam as nossas leis e facilitam a venda de vastos territórios a estrangeiros. O resultado é que as demarcações indígenas e reservas florestais estão sob o controle de ONGs internacionais. As pressões estrangeiras deveriam ser enfrentadas com altivez e tanto a Funai como o Ibama deveriam ser extintos por serem prejudiciais ao País. Fico envergonhado quando o meu Exército, mal orientado, auxilia alguma dessas nocivas entidades. A participação na ONU na problemática indígena só fez potencializar o sentimento separatista naquelas comunidades.
    
Mesmo com boa vontade não se pode negar que a política indigenista seguida desde antes da Nova República deu margem para uma convivência com o gentio, plena de atos violentos, à margem da lei, criminosos mesmo, na medida em que os silvícolas, na luta pelos seus desígnios, se julgam no direito de  ameaçar, seqüestrar, bloquear estradas, cobrar pedágios, incendiar postos policiais, invadir e ocupar propriedades rurais, um terrorismo desusado a que não estávamos acostumados quando palmilhávamos um chão que, até então, não estava submetido ao "sistema de cotas".
     
Sabemos o que acontecerá nos verdadeiros “curdistões”, Ianomami e Raposa Serra do Sol, quando a ONU resolver garantir-lhes a independência, ou mesmo quando países hegemônicos mobilizarem suas as Forças Especiais para a arregimentação das tribos naquelas riquíssimas reservas numa guerra de 4ª geração. Ainda é fácil prevenir. Difícil será remediar.  
 
As Veias abertas pela remessa de lucros
     
O sinal de alerta da indústria brasileira continua após resultado industrial de setembro. Mesmo com as medidas de incentivo que o Governo tem adotado para ajudar o setor, ainda assim a produção caiu e a expectativa é que a indústria encerre o ano no vermelho. O ato é que a nossa produção industrial vem caindo apesar dos incentivos. Cresce a importação e decresce a exportação de manufaturas. A indústria é o primeiro elo da cadeia. Em pouco tempo o comércio sentirá esse efeito.
     
Este não é o único problema, pior ainda é que raramente identificamos uma industria realmente nacional, com capital nacional e direção também nacional, e naturalmente o interesse principal delas é a remessa de lucros. È isto o que caracteriza as “veias abertas.
     
Nem sempre as multinacionais são maléficas. Certamente é melhor ter uma “multi” instalada no País do que importar. Muitas vezes trazem tecnologia inexistente, e eventualmente se nacionalizam, mas…
    
É óbvio que elas cuidarão primeiro de política de seus países,como a Detroit Diesel que retirou sua fábrica do Brasil quando a fabricação aqui prejudicou a venda de blindados americanos para os árabes. Além dos interesses políticos do estrangeiro temos a evasão de divisas, a qual, após certo volume passa a ser uma drenagem insuportável.
    
Há razões para não termos uma indústria de automóvel própria? Claro: a pressão das multinacionais e a corrupção dos nossos maus dirigentes. Nada justifica, considerando o tamanho do nosso mercado Ausência de tecnologia? Não é motivo; quando realmente não a tínhamos, atraímos a Willys, que se nacionalizou. Foi construída com ações lançadas aqui. Como não tinha expressão nos EUA e lá não podia competir, agigantou-se no nosso País e desenvolveu carros realmente nacionais de sucesso. Foi vendida (para a Ford), somente para ser destruída. Mais recentemente, Amaral Gurgel também construiu carros nacionais. Foi derrubado pelos governadores de São Paulo e do Ceará, certamente a soldo da Ford.
     
As multi, por natureza, são monopolistas e facilmente impedem o nascimento de industrias locais. A americana Praxair Inc. é a proprietária da totalidade das ações da líder do mercado brasileiro de gases medicinais e industriais – empresa que, durante o governo Lula, se tornou a sócia majoritária, da Gemini, uma sociedade constituída para produzir e comercializar gás natural liquefeito, que não só monopoliza como algo indica que também corrompe. E os bancos estrangeiros (os nacionais parecem estar se desnacionalizando)  aqui são os mais lucrativos do mundo, – a Presidente Dilma enfrentará fortes problemas por diminuir os juros.  Os portos também são colocados em mãos privadas estrangeiras. Existe até porto no interior do Amazonas controlado por empresa estrangeira, com entrada restrita aos brasileiros. O ensino superior privatizado também está passando para as mãos de estrangeiros. E a quanto mineração?o nióbio é vendido para o exterior  subfaturado. lesando o cofre do governo.
     
Talvez mais grave do que a desnacionalização noutro ramo industrial seja a desnacionalização da chamada indústria da defesa. As multinacionais estão entrando com força no mercado nacional, para ocupar um setor altamente estratégico. Até o que aparenta ser nosso, como a CBC tem sua sede no exterior
     
É preocupante, além do aspecto econômico que o Estado pondere as terríveis consequencias da admissão desmesurada de empresas alienígenas em nosso redivivo parque militar-industrial se quiser manter as vantagens que tem.

O leitor perguntará: E o que posso eu fazer? – Pode, para começar, dar preferência aos produtos nacionais, se conseguir identificá-los, ao menos em igualdade de condições. Querendo ir além, leia algo de Alexander Hamilton e Friedrich Litz. Saberá bem o caminho para nossa independenia.  
 
Considerações sobre as Eleições Municipais em São Paulo
     
É difícil entender: pelo jeito o Russomano resolveu desafiar o sentimento católico da maioria, e o clero, atuando num ponto eleitoralmente nevrálgico, salvou exatamente os mais nefastos candidatos, e, paradoxalmente, os mais anticlericais. Com isto sobrou aos paulistanos uma “escolha de Sofia” ao contrário, ou seja escolher o menos ruim.entre um entreguista de carteirinha e um desmiolado. Escolheu o desmiolado, seja por rejeição ao entreguista, seja por influência do Lula.
     
O que podemos esperar? Certamente que se esforçará, em São Paulo, para que desapareça a cultura e que seja destruído o idioma e a linguagem culta; para que a instituição da família seja degradada facilitando a sua destruição formal e para que o comunismo finque suas raízes na maior cidade do Hemisfério Sul.
     
Ainda sobra uma esperança, por mínima que seja que tenhamos uma surpresa. Afinal a expectativa de meus principais amigos (e também a minha) era que a então candidata Dilma seria uma presidente revanchista, cheia de ódio pelas Forças Armadas e que se interessasse apenas pelo seu partido, pouco ligando para o País. Que fosse facilitar tudo para o MST e para os movimentos indigenistas. Que fosse destruir o agronegócio. Surpreendentemente aconteceu diferente. Graças a Deus, pelo menos ate agora.
Acho difícil acontecer nova surpresa, com esse desmiolado que até agora estragou tudo em que se meteu.
 
Diferentes modos e encarar os movimentos militares
     
Há uma entranhada aversão à necessária revolução de 64 enquanto só se ouvem loas ao traiçoeiro evento de 1889 que comemoraremos no próximo dia 15, como sendo a "Proclamação da República”. Se ainda estivesse vivo na ocasião, seguramente Caxias não deixaria que tivéssemos a nossa maior e mais indigna quartelada. Com ela expulsamos do cenário o  nosso melhor dirigente, Pedro II e com ele, ao que parece, se foi a dignidade dos Governos.
 
STF
   
Não há dúvida de que o mensalão existiu e nem que deputados foram comprados para integrar a base do governo, Desta vez o STF está agindo do lado da decência, coisa que não houve em casos anteriores engavetadas na época de FHC.
     
É certo que agora o STF está agindo no interesse da sociedade. Se seu histórico não foi  edificante no caso da Raposa-Serra do Sol ou mesmo quando esteve em causa algo de interesse de laranjas de bancos estrangeiros, como Daniel Dantas e Cacciola, agora parece que mudou e merece nosso aplauso. Que continue assim é o que esperamos.
 
Conselho Indigenista Missionário (CIMI)
     
Em sua percepção do mundo, os religiosos do Cimi, no Centro Oeste, alimentam a cabeça dos índios com a idéia de que devem unir-se contra os brancos em uma grande "nação guarani", cujo território  coincidiria com a zona mais produtiva do agronegócio em Mato Grosso do Sul. Orientam os índios a invadir propriedades e a Funai os apóia.
      
Nenhuma dessas entidades quer ajudar aos índios. Recusam qualquer oportunidade de integração. Realmente procuram dividir o nosso País em inviáveis nações étnicas, o que só traria vantagens ao estrangeiro, na concorrência das commodities agrícolas. Isto na verdade se chama traição.
      
Bem, e quanto aos índios?  E quanto a cultura deles? – Uma cultura evolui em contato com as outras. Nós aprendemos e assimilamos aspectos da cultura indígena e será natural que os índios aprendam algo com a nossa. Aliás, a cultura indígena original não existe mais. Agora em vez de tacapes querem é lap tops, caminhonetes e viajar de avião, como todo o mundo.
      
Claro que os índios merecem todo apoio, desde que se integrem na sociedade nacional, e fatalmente na vida moderna. Enquanto os índios tiverem a vida manipulada pelos traidores do Cimi, pelos ideólogos da Funai e pelas ONGs de orientação estrangeira, seu destino será de sofrimento e penúria.
 
Que Deus guarde a todos nós
 
Gelio Fregapani

 

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