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Comentário Gelio Fregapani – Pressões, Marina Silva, Notícias,

Recuará o governo ante as pressões internacionais? – Esperamos que não

Com a edição da Portaria 303 da AGU, o governo emitiu o sinal que pretendia limitar a interferência do aparato internacional na política indigenista,  restabelecendo  a soberania do Estado brasileiro sobre a ocupação física do território nacional. Isto, naturalmente atraiu uma imediata e feroz reação do aparato indigenista internacional, que se mobilizou com a maior presteza para pressionar o governo brasileiro a retirar a medida . O previsível  contra-ataque indigenista foi imediato, dentro e fora do País. A Funai divulgou uma nota oficial contrária à Portaria, alegando que ela restringe o reconhecimento dos direitos dos povos indígenas – em especial os direitos territoriais, garantidos p ela Constituição. 

A reação mais ruidosa veio da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), vinculada às ONGs do Reino Unido, da Suécia, dos EUA e da Alemanha. “Essas entidades “exigem”, via COIAB, a revogação imediata da Portaria, dizendo que afronta a memória das numerosas lideranças indígenas mortas pelo latifúndio”, deixando clara a orientação de travar o desenvolvimento e a nossa ocupação da Amazônia. Claro, somente para nós, Elas, muitas vezes, exploram clandestinamente as jazidas minerais.

Diante da forte reação, o Governo Federal recuou e determinou um adiamento da medida para 25 de setembro, para proporcionar e ouvir os povos indígenas. O adiamento deixa dúvidas sobre a disposição do Palácio do Planalto para um confronto direto com esse insidioso aparato intervencionista supranacional. Sem a neutralização desse aparato na formulação das políticas públicas do País, será impossível avanços significativos em uma estratégia de desenvolvimento que contemple a ocupação racional do território nacional.
Acovardar-se-á a Presidente Dilma neste caso? Esperamos que não!

Nota DefesaNet – Leia a Matéria 
Portaria 303: recuará o governo ante às pressões internacionais? Link
 
AGU – Portaria 303 – Salvaguardas institucionais às terras indígenas – Íntegra do texto Link

A merecida homenagem à Marina

Sim, todos viram a Marina Silva (seu verdadeiro nome é Osmarina) carregando a bandeira olímpica. Foi a mais homenageada entre todos os nossos patrícios. Claro que mereceu. Há anos que, consciente ou inconscientemente serve aos interesses britânicos com seu ambientalismo radical. Mereceu também a condecoração que anteriormente já havia recebido de sua Majestade. De nós só merece o desprezo. Conseguiu travar o nosso desenvolvimento por longo período, mas agora o tempo dela acabou. Nem o Acre a elegerá mais. 
 
Constatações:

– Um ladrão homicida com 60 passagens pela polícia está solto. Um ribeirinho que matou o jacaré que ameaçava seu filho fica preso inafiançável.
– Cortar, sem autorização, a raiz de uma árvore que abala o seu muro lhe causará problemas. Roubar e matar não, a menos que você mate o bandido que lhe esteja tentando assaltar, então você passará a ser o indiciado.
– A ONU sugere que extingamos a Polícia Militar de São Paulo, e aconselha que protejamos os nossos malfeitores. Chamam de “direitos humanos (para os outros).
– Os EUA desejam que mantenhamos intocadas as nossas florestas. Como incentivo podem até pagar alguma coisa. Dizem: Forests there, farms here. Muito conveniente, para eles.
– Quase 200 milhões de brasileiros ocupam 11% do território. 600 mil índios ocupam mais de 12%. E índio ainda quer mais. Ou melhor, as ONGs querem.

O Inimigo se articula, bem provido de dólares.

Uma nova frente, a “Coalizão Internacional pelos Direitos Humanos nas Américas”, regada pelos dólares da Fundação Ford e outras entidades, governos inclusive, aglutinou 700 ONGs e pretende ser o corpo de vigilância em apoio da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA.

É conhecido que a política dos direitos humanos foi elaborada pelo Establishment anglo-americano como um instrumento de intervenção em outras nações, em paralelo com as políticas de proteção ambiental. O nível das intromissões atingiu tal monta que alguns países da região têm reagido contra elas, inclusive o nosso. A criação da Coalizão foi motivada para se opor a reação dos governos, que vêm, há algum tempo, questionando a atuação dos órgãos da OEA ligados aos direitos humanos.

Caso o nosso governo ceda às pressões, deixará o País à mercê das determinações do aparato de direitos humanos encastelado na OEA e, a outros sistemas supranacionais que utilizem a defesa de direitos humanos para seus próprios objetivos.

Em 18 de julho, a Fundação Ford anunciou uma nova rodada de doações, no montante de 50 milhões de dólares para os próximos cinco anos, destinados a fortalecer o movimento de "direitos humanos globais". Entre as primeiras selecionadas foram duas brasileiras, a Conectas e a Justiça Global, ambas fazendo parte da citada “nova frente” com 1 milhão de dólares para cada uma.

Nesta hora que precisamos de uma presidente firme e com coragem, porque sem autorização, nossas intimidadas Forças Armadas não tomarão a iniciativa de combater o inimigo.
 
Economia – Os biocombustíveis, a fome e o mercado

 Anuncia-se que, com a seca que assola os EUA o mundo está em déficit dos alimentos. A seca é apenas parte da história, pois os EUA tem convertido vastas quantidades de milho em bicombustível. A escassez está empurrando os preços das commodities agrícolas para altos recordes.

Em consequencia o preço internacional dos alimentos tem subido exponencialmente, e isto beneficia a exportação agrícola do nosso País. Apesar de a seca não ser eterna, essa situação favorável (para nós) deve persistir, ao menos parcialmente, enquanto os EUA mantiverem o uso em larga escala do milho para fabricar o etanol. Isto nos abre a oportunidade de diminuir as restrições ambientais, aumentar a área de plantio e avançar na produção de bicombustíveis (particularmente os do dendê), e tomar conta do mercado, conseguindo uma dianteira difícil de alcançar.
 
Cenário possível com o gás do xisto

Com os biocombustíveis e a utilização crescente de gás de xisto de seu próprio território e do Canadá, em poucos anos os EUA não mais dependerão do petróleo do Oriente Médio ou da América do Sul. Este novo fato merece o início de uma análise prospectiva, pois deve alterar radicalmente a atual perspectiva de declínio norte-americano, das relações deles com outras nações e a atual riqueza dos produtores, que perderão seu grande mercado.

É provável que, para extrair, o gás do xisto será mais caro do que o petróleo, mas se o preço do petróleo se mantiver acima de 70 dólares por barril, o gás do xisto americano será competitivo. É razoável pensar em um ressurgimento econômico e industrial da grande nação do Norte, que não mais necessite de guerrear e oprimir para conseguir a energia vital.

A nova situação pode até trazer uma perspectiva de paz. Entretanto, pode ser que, com novas energias, os EUA sejam tentados a apoderarem-se dos minerais que faltam em seu território. Tanto mais tentados ficarão quanto menor for a nossa capacidade de dissuasão. 
 
Informação: No mês de agosto não enviarei os comentários, pois estarei fazendo uma longa viagem pela Ásia.
 
Que Deus guarde a todos nós
 
Gelio Fregapani

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