Assuntos: Cenários; Premissas e perspectivas
Cenário Internacional
O momento é de calma. Provavelmente nada acontecerá antes das eleições nos EUA. Depois, ou um cede ou haverá o ataque, a menos que o Irã consiga fazer a tempo artefatos nucleares e desenvolver meios de lançá-los. Então talvez (apenas talvez) possa haver uma paz duradoura.
Enquanto isto as moedas fortes continuam deteriorando. A China crescendo, mas perdendo os mercados dos países em recessão. A situação tende a se deteriorar e os países centrais dificilmente aceitarão perder sua posição sem reagir militarmente. A perspectiva é de guerra, mas não para já.
Premissas e Consequencias
Premissa Estratégica:
A união faz a força– O incentivo à rivalidade étnica nos conduzirá a resultados funestos.
Premissa Militar:
Riquezas atraem ambições e debilidade militar atrai agressões. – Nossa debilidade militar ainda atrairá muita desgraça
Premissa Judicial:
A Lei deveria ser para caracterizar o que é Direito. – A nossa, protegendo demasiadamente os malfeitores, dissolverá o próprio Direito.
Premissa Econômica:
Valorizando demais a nossa moeda os produtos estrangeiros levam vantagem– Passaríamos a importar tudo
Premissa Psico-social:
O desarmamento induz a covardia, o incentivo à dissolução familiar, e o apoio ao uso de drogas matará a alma da nação
Premissa Industrial:
Sem alguma proteção nenhuma indústria se desenvolve. – O mercado livre só é útil depois de haver condições de competir
O STF julgará o caso do Mensalão?
Os três Poderes da República têm problemas de funcionamento, mas no Judiciário aparecem mais. Seus membros buscam privilégios tal como o dos outros Poderes, talvez mais, não somente nos salários como nas mordomias. Veja-se o batalhão de seguranças (veio a público 453) e as centenas de funcionários por juiz (e regiamente pagos).
Como não são eleitos, mas vitalícios, se julgam com autonomia para impor seus destorcidos valores, e o fazem de costas para a Nação. É certo, há pelo menos um juiz que não compartilha desses defeitos, mas contra a opinião geral entregaram a Raposa Serra do Sol às ONGs, fazem o possível para destruir a instituição familiar e tendem a liberalizar o uso de entorpecentes
– É possível acreditar que resistirá às pressões? – Se acontecer será uma agradável surpresa
Notícias nacionais
Os juros continuam baixando. Pagando menos juros haverá mais recursos para educação, saúde, segurança e obras de infra estrutura. E mais: o dinheiro começa a migrar do rendimento e da especulação para os empreendimentos produtivos, criando empregos e riquezas.
Então por que os presidentes anteriores não o fizeram? Porque precisavam de dinheiro emprestado? Certamente não, pois podiam imprimi-lo. Impressão descontrolada causa inflação? – Certo, causa, mas empréstimos também. Talvez a causa principal tenha sido as “comissões”, pagas pelos emprestadores banqueiros internacionais e nacionais. A inimizade deles certamente é o perigo maior; principalmente para uma Presidente no momento em que perde a confiança de seu Exército e arrisca a diminuir a produção agrícola do País. Ao menos nesse momento, melhor faria a Presidente se aliviasse os impostos da produção agríco la.
Código Florestal – perspectivas
Não sabemos o que está por acontecer, mas podemos levantar cenários: O Congresso ainda pode derrubar os vetos; Se mantidos os vetos, ainda pode o Código não ser aplicado ou pode se tentada sua implantação. Este último chamaríamos de “O pior cenário”. De imediato o mundo rural se voltaria contra o Governo, bem como os patriotas por saberem que a pressão foi estrangeira. Além da impossibilidade de pagamento das multas por muitos dos produtores, o Brasil perderá significativas áreas de plantio, e isto significa quebradeiras, empreendimentos abandonados, desemprego rural, r eação armada aos fiscais do Ibama, e a médio prazo aumento de preço dos gêneros alimentícios.
Nesse cenário, que esperamos que não venha a acontecer, nossa Presidente não chegaria ao fim do mandato. Haveria, no campo e até nas cidades, turbas de desempregados famintos, incontroláveis, pois estariam movidos pelo desespero e não pela ambição como os do MST. As “bases políticas”, já descontentes aproveitariam para abandonar a governante, bem como os ministros do STF, na ânsia de salvarem sua reputação ou mesmo seus cargos que em época normal seriam vitalícios. Quem a defenderia? O Exército? Não depois da Comissão da Vingança. Os ambientalistas talvez? Sim, mas com discursos e fumaças de maconha.
Para a Presidente pergunta-se: Vale a pena, somente para fazer a Rio + 20 e contentar os estrangeiros que mandaram as oitocentas mil assinaturas? E se eles, aproveitando a nossa convulsão interna, garantirem a secessão das áreas indígenas para se apoderar das nossas jazidas minerais? Ou quem sabe forçarem tratados cedendo o pré-sal, ou impondo a abertura do mercado sem contrapartida? Qual dos nossos venais partidos recusaria ceder vantagens ao estrangeiro em troca de apoio eficaz?
Esperemos que isto não aconteça, mesmo porque em alguns casos esse Código é de aplicação impossível. Queremos ver conseguirem retirar os ribeirinhos da Amazônia com suas hortinhas de mandioca da beira do rio e os mandarem para dentro da floresta. Ainda está em tempo da melhor solução: derrubar os vetos. A palavra está com o Congresso
Observações
1- Se a idéia é acabar com o empreendedorismo rural, será que o MST produzirá alimentos para a nação?
2 – Para aMinistra do Meio-Ambiente os países subdesenvolvidos não devem melhorar seu padrão de vida, pois poluiria o mundo?
3 – Há quem diga que temos de reagir apenas com diplomacia contra qualquer tipo de intervenção internacional. São ingênuos ou traidores?
Que Deus guarde a todos nós
Gelio Fregapani