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China e Coreia do Sul reiteram oposição a armas nucleares da Coreia do Norte

Jack Kim e Ju-min Park


Os líderes da Coreia do Sul e da China reafirmaram nesta quinta-feira a forte oposição às ambições nucleares da Coreia do Norte, antiga aliada de Pequim, e se comprometeram a trabalhar no sentido de concluir as negociações sobre um acordo de livre comércio até o final do ano.

A visita do presidente chinês, Xi Jinping, a Seul, a quinta reunião com o líder sul-coreano desde que ambos assumiram o cargo no ano passado, procura fortalecer os laços comerciais e diplomáticos. Também é destinada a tranquilizar Seul e o presidente Park Geun-hye, reafirmando que a China continuará a pressionar o governo norte-coreano contra sua ambição de adquirir armas nucleares.

O encontro em Seul é monitorado de perto pela Coreia do Norte, que testou mísseis e foguetes de curto alcance a partir de sua costa leste por três vezes na semana passada, e ameaçou nesta quinta-feira continuar a fazer isso.

Os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, têm pressionado a China para exercer mais pressão sobre a Coreia do Norte para a suspensão dos testes nucleares e de mísseis que levaram as Nações Unidas a impor sanções ao país.

Xi e Park, que deram breves declarações a jornalistas após as negociações, disseram ser firmemente contrários a armas nucleares na península coreana.

Xi não fez menção à Coreia do Norte pelo nome, uma prática comum na diplomacia chinesa. Nenhum dos líderes respondeu a perguntas.

"Os dois lados reafirmaram a posição de que se opõem com firmeza ao desenvolvimento de armas nucleares na península coreana", disse um comunicado conjunto.

Ambos os lados expressaram o seu apoio à retomada das negociações de seis partes que visam o fim dos programas nucleares do Norte em troca de recompensas econômicas e diplomáticas. Organizada pela China, as negociações envolvem as duas Coreias, Japão, Rússia e Estados Unidos.

Essas conversas esporádicas tiveram pouco progresso. Elas foram paralisadas em 2008 e a Coreia do Norte declarou o fim dos encontros. Desde então, o país mudou de posição e manifestou o desejo de retomá-las, apesar de Seul e Washington estarem relutantes em voltar à mesa de negociações.

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