Como programado, a União Europeia (UE) assinou nesta sexta-feira (27/06), em Bruxelas, acordos de associação com Ucrânia, Geórgia e Moldávia. "Este é o resultado de sete anos de trabalho", declarou o presidente ucraniano, Petro Poroshenko. O acordo prevê a quase completa eliminação de barreiras alfandegárias para o comércio entre os dois países.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, destacou que os acordos "não são contra ninguém", numa clara referência à oposição vinda da Rússia. O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, considerou ser este "um grande dia para a Europa".
Logo em seguida, a Rússia alertou para as graves implicações dos acordos de associação econômica dos antigos estados soviéticos com a UE. "A consequência da assinatura da Ucrânia e da Moldávia vai ser muito séria", disse o vice-ministro do Exterior, Grigory Karasin, à agência de notícias russa Interfax. Ele ressalvou, porém, que "a assinatura de um documento tão sério é, claramente, um direito soberano de qualquer Estado".