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Albânia rejeita participar de destruição das armas químicas da Síria

A Albânia rejeitou um pedido dos EUA para sediar o desmantelamento das armas químicas da Síria, disse o primeiro-ministro do país, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em comunicado na TV nesta sexta-feira. "É impossível para a Albânia se envolver nesta operação", disse Edi Rama.

Uma reunião do conselho executivo da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), entidade premiada com o Nobel da Paz e encarregada de supervisionar o plano sírio de destruição das armas, havia sido adiada até a Albânia se decidisse.

Nesta sexta-feira, centenas de manifestantes na Albânia, incluindo estudantes que saíram mais cedo das aulas, se concentraram para criticar o plano. Eles gritavam slogans e pintaram a palavra "não" nos rostos.

Hoje, 15 de novembro, era a data estabelecida como prazo final para que a Opaq e a Síria chegassem a um acordo para um plano detalhado sobre o local onde serão descartadas 1,3 mil toneladas de gás sarin, mostarda e de outros agentes que afetam o sistema nervoso, considerados perigosos demais para serem destruídos na Síria em meio à guerra civil.
 

O presidente sírio, Bashar al-Assad, aceitou o plano depois que os Estados Unidos ameaçaram usar a força em resposta a um ataque com gás sarin que matou centenas de pessoas em Damasco, em 21 de agosto.

Um esboço do acordo que estava sendo revisado pelo conselho executivo nesta sexta-feira determina a remoção da maioria dos materiais químicos da Síria num prazo de apenas seis semanas, ou seja, até 31 de dezembro, e a destruição das instalações remanescentes de armas químicas até março.

Com Reuters

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