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A crise no Egito ameaça o Estado de colapso, alerta ministro da Defesa

O ministro egípcio da Defesa, Abdel Fattah al-Sissi, alertou nesta terça-feira que a crise no país ameaça o Estado de colapso. O ministro, que também é comandante das Forças Armadas, afirmou que o exército vai proteger as infraestruturas vitais do país, principalmente o Canal de Suez. Os últimos confrontos no Egito, iniciados na quinta-feira à noite, já deixaram 52 mortos e centenas de feridos.

O ministro da Defesa do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, falou nesta terça-feira pela primeira vez desde o início da nova onda de violência, na última quinta-feira, quando o país festejava os dois anos da revolta popular que derrubou o presidente Hosni Mubarak.

Os confrontos entre manifestantes e a polícia ocorrem principalmente na região do Canal de Suez, no nordeste do país. Ele disse que se as forças políticas não encontrarem uma solução para a crise, “a segurança, a estabilidade e o futuro do país estarão em perigo”.

Três jovens morreram na noite desta segunda-feira em Port Said. Os moradores desafiam o toque de recolher em vigor desta à meia-noite de domingo em três cidades para conter a onda de violência após o anúncio da pena de morte aplicada a um grupo de 21 torcedores de um time de futebol local. Nos últimos dias, 52 pessoas morreram durante manifestações.

Parentes e amigos dos torcedores condenados tentaram invadir a prisão onde eles estão detidos e houve confrontos com policiais. No plano político, a oposição do Egito rejeitou a proposta do presidente Mohamed Mursi de uma ampla aliança nacional para dar uma resposta à crise que atinge o país.

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