Brasília (DF) – Desde o mês de novembro de 2023, com o início da Operação Ágata Fronteira Oeste II, militares do Exército Brasileiro reforçavam as ações na faixa de fronteira. Ao longo de sete meses, foram realizadas operações de posto de bloqueio rodoviário e fluvial, patrulhamento motorizado e postos de segurança, além de revistas em veículos e pessoas, que resultaram em mais de 400 milhoes de reais em ilícitos apreendidos e 131 pessoas presas.
Ao todo, foram apreendidas mais de 73 toneladas de drogas, como skank, maconha, haxixe e cocaína, além de armamentos ilegais e aeronaves, veículos e embarcações.
Com grande mobilização, empregando até dois mil militares, e permanente estado de prontidão, aliado às informações obtidas pelo Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) e às ações estratégicas e diplomáticas entre os países, foi possível a entrega para a sociedade de grandes apreensões.
Os resultados foram visíveis desde o início da Operação. Brasil e Paraguai reforçaram a cooperação no combate ao crime transnacional e o Exército reforçou o controle na fronteira mais movimentada do País. Já em janeiro, cerca de 118 milhões de reais em drogas e contrabando foi apreendido pelo Exército em parceria com órgãos governamentais. Em fevereiro, grande volume de entorpecentes também foi apreendido em Foz do Iguaçu.
Em uma demonstração de força, cooperação e compromisso com a segurança na região fronteiriça, o Exército do Paraguai realizou a Operação Basalto II, semelhante à que já havia ocorrido em janeiro deste ano, de maneira espelhada à Operação Ágata Fronteira Oeste II. Esta operação, inédita em sua escala e abrangência, não apenas reforçou a segurança na faixa de fronteira, mas também estreitou os laços militares e diplomáticos entre os dois países sul-americanos.
Segundo informações do Exército do Paraguai, as operações espelhadas Basalto I e II resultaram na destruição de 367 hectares de plantação de maconha (aproximadamente 1.101 toneladas) e apreensão de 412 toneladas de maconha, totalizando um prejuízo de aproximadamente 3 bilhões de reais para o crime organizado que deixaram de entrar em nossas fronteiras.
O Comandante do Exército inspecionou pessoalmente a Operação. Em março, o General Tomás acompanhou a operação de controle de fronteira no Mato Grosso e, em abril, inspecionou as atividades na fronteira do Paraná. A imprensa brasileira deu destaque à apreensão de 2,5 toneladas de cocaína e de outras drogas na fronteira com a Bolívia.
Além do combate ao tráfico e contrabando, a Operação Ágata Fronteira Oeste II também foi voltada à proteção do meio ambiente. Na Terra Indígena Sararé, no Mato Grosso, a Operação Ouro Viciado desarticulou uma grande estrutura de garimpo ilegal e destruiu 22 pás-carregadeiras, 39 motores estacionários, duas britadeiras, duas bombas d’água e um gerador de energia.
O expressivo resultado em apreensões na Operação Ágata Fronteira Oeste II foi possível devido à integração institucional do Exército Brasileiro, Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Secretaria Nacional de Políticas Penais, Secretarias de Segurança Pública, Polícias Civis, Polícias Militares e Gabinetes de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas dos três estados envolvidos.