Pode a Amazônia ser defendida?
Relembrando o Comentário Geopolítico anterior: tendo como objetivo conservar (e recuperar) a nossa soberania sobre a área amazônica, ultrapassada a ameaça mais imediata (soberania compartilhada consentida) pela posição firme do nosso Governo atual e passemos a ameaça seguinte, a qual seria a declaração de independência de um grupo devidamente apoiado não mais somente por ONGs, mercenários, sanções diplomáticas e econômicas mas agora ostensivamente, com forças militares.
Neste cenário se considera provável a marcação, pelo invasor, de uma “zona de exclusão” na região pretendida e proximidades e essa região certamente seria nas serras que separam o nosso País da Colômbia, Venezuela e Guianas todas prenhes de jazidas dos mais preciosos minerais. Não é aleatória a propaganda do “triplo A”.(Andes-Amazônia-Atlântico)
Deixemos momentaneamente o estudo das consequências diplomáticas e econômicas e nos concentremos em se nossos procedimentos, dispositivos e meios atuais têm condições de enfrentar vitoriosamente esta ameaça ou se devemos fazer modificações, enquanto é tempo.
Em termos de procedimentos individuais e de pequenos grupos somos muito bons e em meios de combate necessitamos apenas de mísseis terra-ar portáteis (MANPADS), mas não nos iludamos, o inimigo conquistará a supremacia aérea nas primeiras horas e interditará todos os rios ou estradas que se aproximem da área de exclusão. Pela selva, com a velocidade previsível de pouco mais de 10 Km por dia nossas tropas levariam mais de um mês para qualquer aproximação e são previsíveis os problemas do abastecimento classe I.
O inimigo chegaria pelo ar e contaria com abastecimento aéreo. Nossas escassas tropas de Fronteira poderiam até sobreviver da selva e ainda fazer pequenas guerrilhas mas com terríveis desvantagens. Decididamente nosso dispositivo não responde adequadamente à ameaça. Enquanto é tempo devemos dotar nossas tropas de Fronteira com uma fração de Guerra na Selva capaz de agir autonomamente e a coordenar índios e principalmente garimpeiros.
Devemos antes abrir as reservas ao garimpo e cooptar os garimpeiros, já visceralmente patriotas graças ao trabalho do major Curió. Felizmente é isto o que o Governo Bolsonaro está fazendo, diferente do Lula, que mandava bombardear as pistas de garimpo e os perseguia de todas as formas.
Abrindo as reservas aos garimpos enquanto ainda temos paz, dois milhões deles irão para a área ambicionada e criarão acampamentos, povoados e até novas cidades. Com centenas de milhares de garimpeiros prontos fazer guerrilhas na retaguarda, nenhum invasor se sustentará. Só será necessário que o País nunca desista.
No próximo comentário trataremos de outro cenário: o da Guerra Total.
A Onconcercose: Conhecimento a ser difundido.
Conhecemos bem a Malária e a Leischmaniose. Um pouco menos a Febre Negra de Lábrea e o Fogo Selvagem. Quase desconhecida a Onconcercose; esta é uma filaria transmitida por uma mosquinha hematófila parecida com um mini mosquito. Prolifera nas águas correntes das serras da nossa fronteira Norte e na área é chamada de Pium.
Embora demore muitos anos para seus efeitos danosos se manifestarem, pode conduzir primeiro a cegueira e depois a demência.
Conhecimento sobre a vegetação, também a ser difundido
A cobertura vegetal natural de um solo é consequência das condições do seu meio. Se forem todas favoráveis, a cobertura natural será a floresta. Se um fator não for favorável, não ocorrerá uma floresta.
Uma floresta adulta, vigorosa, em estado de clímax, não é fonte de oxigênio e não influi no clima geral da Terra.
Se houver influência da ocupação humana civilizada, a cobertura do solo poderá ter áreas florestadas ou não, segundo a conveniência do homem.
A floresta que cobre o solo é efeito das condições favoráveis do terreno e do clima; havendo deficiência de nutrientes no solo, como carência de potássio, de fósforo, de cálcio, de zinco, etc. a vegetação natural será o cerrado. Se houver falta de chuva e carência de água, a vegetação natural será a caatinga. Quase todas as condições desfavoráveis podem ser corrigidas pela ação humana.
Avante; que Deus Todo Poderoso abençoe o nosso labor.
Gelio Fregapani