SOLENIDADE EM HOMENAGEM AO CAP PM ALBERTO MENDES JR
10/05/2.017– 10 horas
Orador da Turma Cel PM José Sampaio Lopes
Tive a honra de ser colega de turma de Alberto Mendes Júnior, possuidor de espírito jovial e alegre. O sempre sorridente “PORTUGUÊS”, “TIGUEIS”, em sua curta existência de 23 anos, realizou o ideal do herói, não retroagindo um só milímetro na defesa de princípios éticos e morais, bem como no cumprimento de seu dever.
Tenente Alberto Mendes Jr, integrante do 1º Batalhão "TOBIAS DE AGUIAR", em 08 de maio de 1970, noite do dia das mães, aproximadamente às 21:00 horas, estando no comando de um pelotão com 20 homens, pelo município de Sete Barras, foi emboscado pelo marginal Carlos Lamarca, Capitão do Exército Brasileiro, comunista, desertor, traidor, e mais seis militantes da organização terrorista intitulada Vanguarda Popular Revolucionária – V P R.
O Comandante Mendes Junior decidiu se entregar como refém àqueles crápulas, desde que seus subordinados feridos pudessem receber auxílio médico.
Após ser providenciado o socorro dos Policiais Militares feridos, o bandido Lamarca decidiu que o Ten Mendes Jr o seguisse, juntamente com os outros seis subversivos de sua organização terrorista, a V P R, para Sete Barras.
Ocorre que, na noite seguinte, o marginal Lamarca passou a acusar o Tenente Mendes de ter lhe traído e ter causado a morte de dois comparsas, que se extraviaram do grupo, depois de andarem um dia e meio. Assim, um tal de “Tribunal Revolucionário” formado pelos terroristas condenou o Tenente Mendes Jr à morte.
Além do criminoso Lamarca, os malfeitores Diógenes Sobrosa de Sousa, Ariston Oliveira Lucena, Yoshitane Fujimore, Edmauro Gopfert, José Araújo da Nobrega, Gilberto Faria Lima e outros, das mencionadas organizações subversivas, que deram apoio e andam por aí, até hoje ocupando cargos públicos, foram os responsáveis pela execução de Mendes Junior.
O corpo de Mendes foi encontrado apenas em 09 de setembro do mesmo ano, após a prisão do terrorista Lucena, que apontou o local em que o corpo estava ocultado.
Alberto Mendes Junior foi velado aqui, na sede do Batalhão "TOBIAS DE AGUIAR", no salão nobre, seguindo seu enterro a pé para o Cemitério do Araçá.
Naquele dia a cidade de São Paulo parou, calculando-se o acompanhamento de aproximadamente 100 mil pessoas.
Importante contextualizar, estamos falando do ano de 1970, em que não havia as diversas ferramentas de comunicação existentes nos dias de hoje, em que qualquer fato de relevo é transmitido em segundos para milhões de pessoas. Não havia internet, celular, e muito menos aplicativos como Facebook e outros.
Tenho certeza de que, as mais de cem mil pessoas que naquela data demonstraram sua insatisfação e sua revolta contra aquela minoria de bandidos que queriam comandar o nosso país, equivaleria a milhões de brasileiros na atualidade, sendo certo que naqueles anos poucas vezes se viu um ato de tamanho inconformismo.
Entretanto, desde então, a verdade dos acontecimentos vem sendo distorcida, encabeçada por alguns órgãos da mídia e por integrantes do campo artístico nacional, que dominam os meios de comunicação.
Tais farsas levaram a Comissão de Mortos e Desaparecidos e a Comissão da Anistia a conceder aos familiares do terrorista Lamarca a receberem os benefícios do posto de General de Brigada e indenizações de R$ 300.000,00 e R$ 902.715.97, isentos de Imposto de Renda.
Diante das decisões do governo de indenizar indevidamente a família do delinquente Lamarca, o Clube Militar do Estado do Rio de Janeiro requereu a Justiça Federal a anulação da anistia post-mortem de Lamarca e proventos de General de Brigada. No entanto, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu pela promoção de Lamarca ao posto de coronel, com soldo de general de brigada, tal como a Comissão da Anistia havia previsto.
A despesa total com os anistiados políticos parece um saco sem fundo, pois o protocolo da Comissão de Anistia é permanentemente aberto em se tratando de violações imprescritíveis, e cuja reparação pode ser requerida a qualquer tempo. Vejam que até 7 de novembro de 2016 foram contabilizados 75.000 processos com pedidos de anistia, assim como, é claro, a devida “Reparação Econômica”.
Ainda, em 17/11/2016, o nosso Supremo Tribunal Federal, em sede de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral, ou seja, com aplicação vinculante a outros processos em que há discussão acerca da mesma tese jurídica, decidiu pelo pagamento imediato de valores retroativos a anistiados político. Contabiliza-se um montante de cerca de 8 bilhões de reais.
A distorção dos fatos a cada dia vai se ampliando, chegando até na série global denominada “Os dias eram assim”. O enredo tenta dar contornos de romantismo para os terroristas, contando uma história fantasiosa, que tenta demonstrar que os militares e policiais estavam contra o ideal de Justiça.
Escondem que Dilma Roussef, Aloysio Nunes Ferreira Filho, Fernando Gabeira, Jaques Wagner, José Dirceu, o marido de Dilma, Carlos Araújo, eram pessoas da luta armada, pegaram em armas, sequestraram, assassinaram, roubaram bancos, aliás, eles não roubavam, o nome que eles usavam era expropriar bancos, pertenceram a uma das mais de 40 organizações terroristas que existiam VPR, VAR PALMARES, ALN, COLINA, MR.8, PCBR, etc.
Então, eles queriam dinheiro, assaltavam bancos, roubavam carga, roubavam trem pagador como o da Santos Jundiaí. A VAR-Palmares, organização comunista da qual Dilma era uma das mais ativas militantes, enriqueceu em US$ 2,4 milhões (cerca de R$ 30 milhões em valores atuais). Isso tudo aconteceu no regime militar! Sim!
O próprio, hoje Senador e Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira Filho era guarda-costas e motorista de um dos mais sanguinários terrorista, o Carlos Mariguela, autor do Manual do Guerrilheiro, líder da ALN, Aliança Libertadora Nacional.
Recentemente, Fernando Gabeira e Eduardo Jorge confessaram que eles e seus amigos, na verdade, não lutavam por democracia, mas sim pela instalação da Ditadura do Proletariado. Vejam, por exemplo, o recente lançamento do livro do Professor da Unicamp, Eliézer Rizzo de Oliveira, “Além da Anistia, Aquém da Verdade”.
Esta história da Dilma e muitos outros políticos dizerem que lutaram pela Democracia, isto é mentira, mentira grosseira!
Senhoras e Senhores, sabemos que heróis não assassinam de forma cruel, não escondem os restos mortais da família, não torturam como ficou provado em vários processos que tramitaram na Justiça, tais como as mortes do Guarda Civil Orlando Pinto Saraiva durante assalto simultâneo a bancos, do gerente de banco Norberto Droconetti, o agente da Policia Federal Hélio Carvalho de Araújo executado durante um seqüestro, além de inúmeros outros.
Herói é Alberto Mendes Junior pelas suas atitudes e conduta de vida em benefício da sociedade, exemplo a ser ensinado por várias gerações, não temeu o perigo, agiu em prol da coletividade, não pensou em qualquer vantagem pessoal. Evitando o sacrifício dos seus comandados, falou mais alto o espírito de herói; entregava-se o Oficial para salvar a vida de seus comandados, porque era um líder; entregava-se por que era perfeito chefe cônscio de suas responsabilidades.
Guerrilha não é caderneta de poupança. Terrorismo não é investimento em bolsa de valores.
É A GLÓRIA DA MENTIRA.
Herói é você policial militar que, mesmo diante de inúmeras dificuldades, continua a enfrentar o perigo, que caminha na direção do desconhecido. Policial militar é um verdadeiro guerreiro da justiça.
Imprescindível manter viva a história do Cap PM Alberto Mendes Junior, herói da Policia Militar, herói do Estado de São Paulo, herói do nosso Brasil, herói da democracia.
Obrigado!!
JOSÉ SAMPAIO LOPES
Cel PM – Turma Tiradentes / 1969
1 – Atendendo inúmeros pedidos segue anexo o discurso do Orador da Turma Cel PM Lopes na solenidade ocorrida nO 1º BPCHOQ Tobias de Aguiar/ROTA as 10:00 horas do dia 10/05/2017. Como sempre foi uma solenidade vibrante e concorrida na qual o Pátio do Quartel ficou lotado totalmente com inúmeras autoridades, dentre elas os Deputados Cel PM Telhada, Camilo, Vereador Conte Lopes, oficiais do EB, populares etc.
Um abraço a todos do amigo para sempre,
Josias