Soldado Kozel Filho – 50 anos
Este é um encontro de soldados. Um encontro para reverenciar uma vida interrompida, em circunstância brutal, na fase mais rica da sua juventude.
A morte do Soldado Mário Kozel Filho, em 1968, foi consequência do ambiente da guerra fria que se refletia no mundo e penetrava no Brasil. Um período de entusiasmos artificializados, de intolerâncias incitadas e de paixões extremadas que faziam os brasileiros míopes para a realidade civilizada. Foi um tempo que nos dividiu, que fragmentou a sociedade e nos tornou conflitivos.
A fratura da sociedade é uma experiência para ser lembrada. Nos deixou ensinamentos que não podem ser esquecidos ou negligenciados.
Aquele incidente com o Soldado Kozel, vitima inocente do terrorismo, nos obriga a exercitar o maior ativo humano – a capacidade de aprender.
Agora é um momento que nos aconselha, aos brasileiros e às instituições, a prudência nos ânimos, que pede sabedoria para iluminar o futuro e, principalmente, exige a união dos esforços para construí-lo.
O momento em que vivemos aconselha a interrupção dos fracionamentos induzidos pelas politicas identitárias trazidas no bojo das ideologias contemporâneas, é necessário que as instituições cumpram os papéis que lhes são destinados e impõe a submissão das querelas pessoais e institucionais subordinando-as aos interesses da nação de forma a colocar o Brasil acima de tudo.
Este é o legado do soldado Kozel.
Há 50 anos, em um ato terrorista perpetrado contra o quartel-general do então II Exército em São Paulo, faleceu, com apenas 18 anos, o Soldado Mário Kozel Filho. Nossos heróis serão sempre lembrados. Kozel, o @exercitooficial lhe presta continência! #ObrigadoSoldado!
— General Villas Boas (@Gen_VillasBoas) 28 de junho de 2018