A GUERRA DE NOVA GERAÇÃO RUSSA E A VISÃO AMERICANA
Pinto Silva Carlos Alberto[1]
1. UMA BREVE INTRODUÇÃO
O mundo, atualmente, está em um estado de “Guerra Política Permanente”, onde a paz é relativa, não há inimigo e sim estados com ações hostis em defesa dos seus interesses.[2]
Guerra Política”, foi conceituada por George Frost Kennan (diplomata e historiador norte-americano que influenciou a geoestratégia da contenção da expansão comunista patrocinada pela URSS durante a Guerra Fria) como “o uso de todos os meios disponíveis de uma nação para alcançar objetivos nacionais sem entrar em guerra (aquém da guerra).
O termo “Permanente”, por sua vez, não possui relação direta com a duração das guerras. Diz respeito, na verdade, à condição assumida pelo Estado de que qualquer ação de política externa, em defesa de interesses nacionais, é um “conflito na zona cinza”, que se caracteriza por uma intensa competição política, econômica, informacional e militar, mais acirrada que a diplomacia tradicional, mas deliberadamente concebida para permanecer abaixo dos limites de um conflito militar convencional.
A guerra russa no século 21 deu início a um novo paradigma, aquele em que os estados estão em conflito permanente entre si, e a maneira que ela melhor opera é nas sombras. Esse modelo, conhecido pelos americanos e pela maioria dos ocidentais como Guerra Híbrida, é conhecida pelos russos como Guerra de Nova Geração.
2. DEFINIÇÕES E ENTENDIMENTOS
Ameaças contemporâneas emergentes e um tanto indeterminadas, muitas das quais ficam aquém do início do historicamente considerado como “guerra”, têm sido denominadas como “Guerra de Nova Geração” (Rússia) ou “Guerra Híbrida” (EUA e OTAN), ‘’Guerra Além dos Limites” (China) e “Competição na Zona Cinza” (Vários países).
A falta de uma designação comum permite que diversos países escolham aquela que se adapte à sua visão de mundo ou missão de defesa de sua soberania. Isso permite a justificação de noções preconcebidas e, o que é mais importante, limita nosso entendimento das ameaças reais. Na tentativa de contornar esse desafio, apresentamos as seguintes definições:
2.1 GUERRA DE NOVA GERAÇÃO (RÚSSIA) OU AMEAÇA HÍBRIDA” (EUA E OTAN).
É composta de uma guerra política (“O uso de todos os meios disponíveis de uma nação para alcançar objetivos nacionais sem entrar em guerra”), informacional e de atividades híbridas, e deve ser secreta pelo maior tempo possível.
Um conflito no qual os atores, estado ou não-estado, exploram vários modos de guerra simultaneamente (guerra financeira, guerra cultural, guerra midiática, guerra tecnológica, guerra psicológica, guerra cibernética, o amplo espectro do conflito, empregando armas convencionais avançadas, táticas irregulares, tecnologias agressivas, terrorismo e criminalidade visando desestabilizar a ordem adversária vigente).
A eficiência devastadora da Guerra ou Ameaça Híbrida pode ser constatada no seio da OTAN hoje em dia. Mais de nove anos após a anexação da Criméia, a Aliança ainda não desenvolveu uma estratégia coerente para se contrapor às atividades de Guerra Híbrida da Rússia na Ucrânia.
Muito em voga na atualidade, o termo conceitual “Ameaça Híbrida”, esteve restrito aos meios militares até 2014. Após a intervenção da Rússia na Ucrânia, a expressão se popularizou e se modificou para “Guerra Híbrida”, sendo consagrado pela mídia.
Na visão norte-americana o termo “híbrido” descreve a complexidade crescente dos conflitos, que requer das forças adaptabilidade e resiliência; descreve também a natureza do inimigo a ser enfrentado, não se configurando uma nova forma de guerra. A expressão “Guerra Híbrida” não foi incorporada à doutrina do Exército norte-americano; o conceito adotado foi Full Spectrum Operations (2008) (Operação de Amplo Espectro).
Cabe observar que essa perspectiva se concentra em ameaças militares, não em um tipo de guerra, e que ameaças híbridas podem ser derrotadas pelo emprego do poder militar”.[3]
O artigo “A Guerra de Nova Geração Russa – Dissuasão e vitória no nível tático”[4], publicado no site https://www.armyupress.army.mil/Journals/Edicao-Brasileira, postula o entendimento de que:
- “A Guerra de Nova Geração busca produzir resultados políticos ou militares sem recorrer abertamente a meios militares convencionais, embora estes últimos não estejam excluídos. Na Guerra de Nova Geração, o principal espaço de combate é a mente. Como resultado, o conflito contemporâneo é dominado pela Guerra de Informação, com o objetivo de obter a superioridade por meio da desmoralização moral e psicológica dos efetivos militares e da população civil de um inimigo antes e, se necessário, durante as hostilidades. Isso reduz a necessidade de empregar o poder militar letal, fazendo com que as forças armadas e a população do adversário apoiem o atacante em detrimento de seu próprio governo. Em consequência, os russos colocaram a ideia de influência Operação de Amplo Espectro (Informação) no cerne de seu planejamento operacional. Esse fato é relevante para se entender sua importância estratégica, uma vez que a operacionalização da Guerra de Nova Geração não pode ser caracterizada como uma estratégia militar no sentido ocidental tradicional. Por exemplo, a guerra híbrida pode fazer parte da guerra de nova geração, mas não deve defini-la. Essa descrição se baseia em ações russas na Ucrânia, bem como discursos e trabalhos de líderes militares e Pesquisadores russos”.[5]
Não obstante o fato de existir um certo número de similitudes entre a filosofia da “Guerra Irrestrita” e a doutrina da “Guerra de Nova Geração – Guerra Híbrida”, é claro que os russos avançaram muito criando o “Campo de Batalha de Campos de Batalhas”. Subtraíram as linhas divisórias das operações do Nível Estratégico, Operacional e Tático e mantiveram uma network unificada para conduzir e coordenar vários eventos nos diferentes campos de batalha de modo estrategicamente efetivo. Alguns acreditam a habilidade de combinar o emprego de forças militares com as ferramentas tipicamente de Estado constituiu a maior mudança nas recentes operações russas.
2.2. ‘’GUERRA ALÉM DOS LIMITES” OU “IRRESTRITA. (CHINA)
É a Estratégia Chinesa, levantada inicialmente em 1999, a partir de uma análise da segurança global após a Guerra do Golfo, para enfrentar países possuidores de grande superioridade militar e alta tecnologia. O terrorismo, hackers, sabotagem econômica, instrumentos financeiros, uso da mídia e condução de guerra urbana estão entre os métodos propostos como esforço principal e rematados por meios militares limitados.
Se baseia na crença de que a globalização funciona como um multiplicador de força para métodos não militares menos tradicionais, como guerra diplomática (estabelecimento de alianças), guerra econômica (sanções comerciais), guerra cibernética (ataques de hackers) ou guerra ambiental (desastres naturais provocados pelo homem). Assim, para alcançar objetivos estratégicos, a China deve ir além do espectro de poder da força puramente militar e operar em múltiplos domínios.
Em 2003, a China publicou “Diretrizes de Trabalho Político do Exército de Libertação Popular”. O documento descreve “três guerras”, que devem ser empregadas em tempo de paz e em operações militares:
– A primeira, “Guerra Psicológica”, é a aplicação de pressão militar, diplomática e econômica para enfraquecer a vontade dos adversários;
– a segunda, “Guerra da Opinião Pública”, concentra-se na manipulação aberta ou secreta de informações para influenciar os públicos internacional e nacional; a
– a terceira, “Guerra Jurídica”, refere-se à exploração das normas internacionais para alcançar os objetivos chineses”.[6]
2.3 COMPETIÇÃO NA ZONA CINZA
De acordo com Hal Brands, o “conflito na zona cinza é uma atividade coercitiva e agressiva por natureza, mas deliberadamente concebida para permanecer abaixo dos limites de um conflito militar convencional”. Ou seja, “a Zona Cinza se caracteriza por uma intensa competição política, econômica, informacional e militar, mais acirrada que a diplomacia tradicional, porém inferior à guerra convencional”. Inclui todas as ferramentas à disposição do Poder Nacional.
“Esse conceito é definido como “atividades secretas ou ilegais de uma arte de governar não tradicional, que estão abaixo do limiar da violência organizada armada, incluindo a ruptura da ordem, subversão política de organizações governamentais ou não governamentais, operações psicológicas, abuso de processos legais e corrupção financeira como parte de um projeto integrado para obter a vantagem estratégica. Essa competição entre e dentro de atores estatais e não estatais se enquadra entre a dualidade tradicional de guerra e paz, caracterizando-se pela ambiguidade sobre a natureza do conflito, falta de transparência das partes envolvidas e incerteza sobre os arcabouços políticos e jurídicos relevantes”. Observe-se que todas as três descrições incluem a competição de zona cinza”.[7]
2.4. VISÃO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA.
“Ao contrário das descrições russas e chinesas da guerra contemporânea, que se baseiam em operações em Múltiplos Domínios facilitadas pela guerra de informação, que ocorre, simultaneamente, de forma aberta e secreta abaixo do tradicional limiar de guerra, a visão dos EUA está centrada em ameaças militares visíveis, que possam ser derrotadas mediante o emprego do poder militar.”
“Conforme observa Frank Hoffman, a adoção dessa limitada concepção convencional de conflito não prepara futuros líderes para a variedade de ameaças emergentes. Também não é propícia à formulação de doutrina e treinamento: “Um foco míope em ameaças convencionais obscurece a complexidade dos fenômenos e simplifica em excesso os desafios. Pode também ser uma forma de enfatizar uma missão preferida, ligada a um paradigma de guerra convencional de grande porte, que limita nossa compreensão cognitiva de conflito”. [8]
Em 2017, a Publicação Doutrinária do Exército Americano, Manual de Campanha (Field Manual-FM 3-0 Operations), apresentou o novo conceito operativo do EEUA, Operações (Unified Land Operations). que incorpora à doutrina militar terrestre (DMT) “o pensamento de que a arte operacional é a conexão entre os objetivos estratégicos e as ações táticas. Tal conceito considera a “ameaça híbrida” uma força adversa composta por tropas militares regulares e irregulares, facções criminosas, grupos terroristas e movimentos sociais que possuem propósitos comuns, contrários aos objetivos da força militar empregada.” (Doutrina Militar em Revista Jan/Mar 2018 – Cel Danilo Mota Alencar).
O Manual, também, entre outras concepções, reconhece a importância das operações de não guerra na prevenção de conflitos armados em larga escala.
3. NOVOS CONCEITOS
3.1. GUERRA DE INFORMAÇÃO RUSSA
O Ocidente considera as medidas não militares como formas de evitar a guerra, enquanto a Rússia as considera armas de guerra.
Ao contrário das operações de informação, a Guerra de Informação não está definida na doutrina militar. A ‘Guerra de Informação’ engloba ações ofensivas e defensivas na dimensão informacional, destinadas a obrigar adversários a se submeter à vontade de um ator por meio do emprego de operações cibernéticas, operações psicológicas, guerra eletrônica, segurança de operações e dissimulação militar.
Um documento sobre estratégia russa de 2011, “Convention on International Information Security” (“Convenção sobre Segurança de Informação Internacional”), define Guerra de Informação como um “conflito entre dois ou mais Estados no espaço informacional com o objetivo de causar danos a sistemas, processos e recursos de informação, bem como a estruturas de vital importância e de outra natureza; minar sistemas políticos, econômicos e sociais; realizar campanhas psicológicas em massa contra a população de um Estado para desestabilizar a sociedade e o governo; e forçar um Estado a tomar decisões no interesse de seus oponentes”.
Na tomada da Crimeia pela Rússia, em fevereiro de 2014, as ações de Guerra de Informação incluíram, entre outras atividades, “o envolvimento da população local por meio de entrevistas, (pesquisas de opinião) comícios de referendo e reuniões disseminação em massa de mensagens; corte de cabos de fibra óptica; desativação das instalações de canais de televisão ucranianos, substituindo-os por canais russos; ataques de guerra eletrônica contra sistemas de comunicações militares ucranianos; desfiguração de sites ucranianos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN); divulgação de gravações telefônicas e e-mails entre autoridades da Ucrânia, União Europeia e EUA; criação de sites falsos em que a Rússia visou organizações militares ucranianas utilizando as contas de redes sociais de seus integrantes; utilização de sites reais (Facebook, Twitter, Odnklassniki, Vkontakte) para espalhar o pânico e boatos; e ataques distribuídos de negação de serviço em que se enviaram milhares de mensagens de texto e chamadas telefônicas para os celulares de líderes militares e civis, a fim de impedi-los de se comunicar e responder às ações russas”
Os papéis das duas dimensões, operações letais e operações de informação, foram invertidos. Em vez de representarem uma operação de apoio, as campanhas de informação passaram a ser a operação apoiada.
3.2. DISSUASÃO RUSSA.
A dissuasão estratégica “é o conjunto de instrumentos, que utilizam o poder de influência (soft power) e poder coercitivo (hard power), mediante o emprego de ferramentas de (des)informação, cibernéticas, econômicas, militares e políticas, tanto ofensiva quanto defensivamente, de modo contínuo, independentemente de ser tempo de paz ou guerra,em busca de prevenir conflitos violentos, reverter a escalada de conflitos militares (ou cessá-los no início) ou estabilizar situações político-militares em (potenciais) (coalizões de) Estados de interesse adversários, em condições favoráveis para a Federação Russa”.[9]
A dissuasão não cessa após a eclosão de um conflito. Ela continuará a empregar seus instrumentos ao longo de todas as fases de uma crise político-militar, na tentativa de controlar sua escalada e garantir condições favoráveis.
Conforme se observou desde a Crimeia até a Geórgia, o foco na dissuasão de nível mais elevado de forças convencionais e nucleares permitiu que a Rússia alcançasse seus objetivos nacionais por meio de uma variedade de instrumentos não letais.
Instrumentos não letais afetaram significativamente a capacidade das formações táticas para dissuadir ou vencer um conflito.
3.3 GUERRA DE INFORMAÇÃO: VISÃO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
Embora a doutrina do Exército dos EUA assinale que “no conflito moderno, a informação passou a ser tão importante quanto a ação letal para determinar o resultado das operações”, os integrantes de formações táticas têm uma capacidade limitada para compreender ou influenciar o ambiente informacional. Observe-se que a doutrina se baseia no pressuposto de que a guerra de informação só será executada nos níveis operacional ou estratégico. Isso é questionável, considerando o atual ambiente de ameaças. Como as formações táticas serão significativamente afetadas pela guerra de informação do inimigo independentemente da fase do conflito, elas devem ter a capacidade de entender e influenciar o ambiente informacional. Sem essa capacidade, os adversários continuarão a definir as condições da competição e conflito futuros.
O Exército dos EUA reagiu vagarosamente à guerra de próxima geração e está tentando recuperar essa defasagem, reestruturando seu Comando Cibernético com o objetivo de sincronizar as capacidades da Força para mudar a forma de condução a Guerra de Informação. Isso será realizado por meio da integração e emprego de diversas capacidades para oferecer aos comandantes opções para competir abaixo do nível do conflito armado.
Não obstante essa nova mentalidade, existem desafios para implementar essa diretriz no nível tático:
- “Falta de entendimento do ambiente informacional;
- Integração do ambiente informacional no processo operacional (Isso faz parte de um desafio institucional maior: a ideia de que a “vitória” só pode ser alcançada com operações de combate letais);
- Incapacidade de integrar multiplicadores de força;
- Coordenação ineficaz com parceiros civis;
- Relutância em reconhecer que a guerra de informação afeta a manobra; e
- Falta de instrução e treinamento contra guerra de nova geração”.
4. RESUMO DAS IDEIAS APRESENTADAS PELO AUTOR, JAMES DERLETH,[10] DO ARTIGO BASE UTILIZADO NO TEXTO
A dicotomia ‘guerra e paz’ já não é um conceito útil para se pensar sobre segurança nacional ou operações táticas. Estamos em um estado de competição e conflito que é contínuo e dinâmico, pode alcançar seus interesses nacionais abaixo do limiar de conflito por meio de operações não letais centradas na Guerra de Informação.
Em um artigo publicado na revista militar russa Military Thought, I. Vorobyev e V. Kiselyov observaram: “A informação agora é um tipo de arma. Não apenas complementa ataques de fogos e manobras, mas os transforma e os une”. Assim, “a informação vem se transformando em uma luta armada por si só”.
Para derrotar ameaças multidimensionais, as formações táticas devem ser capazes de entender e influenciar o ambiente informacional. A natureza das ameaças emergentes (por exemplo, fogos de precisão de longo alcance, sistemas de defesa antiaérea em múltiplas camadas, drones, guerra eletrônica, ataques cibernéticos etc.) indica que as futuras operações militares serão conduzidas por unidades táticas. É por isso que, a Rússia tem modificado sua estrutura de força, passando de divisões para formações de escalões mais baixos (brigadas e batalhões).
A Rússia acredita que o êxito no atual ambiente operacional requer que as formações de escalões mais baixos tenham certa autonomia e capacidade para executar várias missões, porque os fatores citados anteriormente limitarão seriamente a possibilidade de que os escalões superiores lhes apoiem. Isso inclui “subunidades de guerra psicológica e de confronto informacional”.
Até que o inimigo reconheça que o espaço informacional não é apenas uma dimensão de conflito, mas também o centro de gravidade, enfrentaremos duas claras alternativas: tolerar desafios não convencionais ou escalar tais desafios
Isso deixa os EUA em uma posição de enorme desvantagem contra adversários que têm utilizado a informação como arma para influenciar e moldar interações em diferentes domínios em apoio à manobra tática integrada de armas combinadas.
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INFORMAÇÃO:
(Dados retirados do artigo: A Guerra de Nova Geração Russa Dissuasão e vitória no nível tático, de James Derleth, Ph.D. Publicado na Military Review de Janeiro de 2021) [11]
James W. Derleth, Ph.D., é assessor sênior de treinamento interagências no Joint Multinational Readiness Center em Hohenfels, na Alemanha. Suas responsabilidades incluem instruir e treinar militares e funcionários civis em Guerra de Nova Geração russa, operações de estabilização e operações civis-militares; integrar desafios de segurança contemporâneos em exercícios; e interagir com missões diplomáticas, organizações internacionais e organizações não governamentais para integrá-las no treinamento. Concluiu o mestrado pela The American University e o doutorado pela University of Maryland em 1990.
Links Relacionados:
– Gen Ex Pinto Silva – Particularidades Operacionais da Guerra Moderna – Uma Opinião
– Gen Pinto Silva – Os Fatores Cognitivos na Guerra Híbrida, a RÚSSIA e a GUERRA MENTAL.
–Gen Ex Pinto Silva – A Política e Estratégia Russa Frente os Estados Unidos e a OTAN
– Gen Ex Pinto Silva – A Guerra Híbrida e a Crise na Ucrânia
–Gen Ex Pinto Silva – A Integração da Eurásia do Século XXI.
[1] Carlos Alberto Pinto Silva / General de Exército da reserva / Ex-comandante do Comando Militar do Oeste, do Comando Militar do Sul, do Comando de Operações Terrestres, Ex-comandante do 2º BIS e da 17ª Bda Inf Sl, Chefe do EM do CMA, Membro da Academia de Defesa e do CEBRES.
[2] “Macron e as ações hostis ao Brasil – defesa.org.br”
[3] Army Doctrine Publication (ADP) 3-0, Operations (Washington, DC: U.S. GPO, 2019), 1-3.
[4] https://www.armyupress.army.mil/Journals/Edicao-Brasileira/Artigos-Exclusivamente-On-line/Artigos-Exclusivamente-On-line-de-2021/A-Guerra-de-Nova-Geracao-Russa/linkId/109037473/
[5] https://pdfs.semanticscholar.org/c887/4593b1860de12fa40dadcae8e96861de8ebd.pdf
[6] https://www.ispionline.it/en/pubblicazione/chinese-hybrid-warfare-21853
[7] https://www.soc.mil/SWCS/SWmag/archive/SW2804/GrayZone.pdf
[8] https://smallwarsjournal.com/documents/jfqhoffman.pdf
[9] ww.uptake.ut.ee/wp-content/uploads/2019/03/Okke_Lucassen_WP2.pdf
[10] A Guerra de Nova Geração Russa Dissuasão e vitória no nível tático, de James Derleth, Ph.D. Publicado na Military Review de Janeiro de 2021)
[11] https://www.armyupress. army.mil/Journals/Edicao-Brasileira/Artigos-Exclusivamente-On-line/Artigos-Exclusivamente-On-line-de-2021/A-Guerra-de-Nova-Geracao-Russa/linkId/109037473/