O ministro das Comunicações, André Figueiredo, acompanhou nesta segunda-feira (22/02) os testes com o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGCD) em Cannes, na França. O ministro se reuniu com diretores da empresa e acompanhou detalhes da montagem do SGDC. André Figueiredo explica que o lançamento do satélite é uma prioridade do governo federal e a meta é que, até dezembro deste ano, o empreendimento esteja concluído. Ainda no primeiro semestre também estarão prontas para testes as bases de controle em Brasília e no Rio de Janeiro.
“Nessa primeira visita pudemos ver o satélite em fase de finalização, testes e junção de seus componentes. Conversamos com a direção da Thales e a perspectiva é de que o lançamento aconteça até dezembro. Essa é a meta que a empresa busca cumprir”, afirmou o ministro.
Neste momento são realizados testes térmicos. Em seguida, o equipamento passará por testes mecânicos e, em junho, serão preparados os exames com a parte de comunicações.Em dezembro de 2015, os módulos de comunicação e serviço foram integrados.
Um grupo de 22 profissionais brasileiros acompanha a construção do SGDC como parte do processo de absorção e transferência de tecnologia. O empreendimento é supervisionado pela Visiona, empresa formada pela parceria entre a Telebras e a Embraer. A partir de março, os profissionais que vão operar o satélite terão os treinamentos finais no centro de operações em Brasília (DF).
SGDC – O satélite vai operar nas chamadas banda X e Ka. Em relação à primeira, trata-se de uma faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso militar, correspondendo a 25% da capacidade total do satélite. A banda Ka terá capacidade de 54 Gbit/s será usada para ampliar a oferta de banda larga pela Telebras. O satélite pesa 5,8 toneladas e vai garantir conexão banda larga nos municípios mais distantes do País. Ele irá reforçar a rede terrestre da Telebras, atualmente com 28 mil km de extensão, presente em todas as regiões brasileiras.
O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa (MD), das Comunicações (MC) e da Ciência e Tecnologia (MCTI) e envolve investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão.