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Operação Laçador muda a rotina nos hangares da Base Aérea de Canoas

A grande movimentação de aeronaves marcou o início da Operação Laçador, na Base Aérea de Canoas (BACO). O Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1°/14° GAV), o Esquadrão Pampa, e o Quinto Esquadrão de Transporte Aéreo (5º ETA), Esquadrão Pégaso, receberam em seus hangares aviões que estão entre os mais de 60 empregados no exercício militar simulado nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

As aeronaves dos sete esquadrões visitantes ocuparam o pátio antes destinado aos caças F-5M e às aeronaves de transporte C-97 e C-95M. O resultado foi a mudança na rotina de chegada e partida e a realocação das aeronaves nos hangares da BACO.

“Sabíamos que chegaria uma grande quantidade de aeronaves e pensamos na logística e na acomodação das aeronaves no pátio”, conta o Capitão Aviador Bernardo Schuch de Castro.

O Esquadrão Pampa se prepara para a Laçador há duas semanas. O 1º/14º GAV, além de receber as unidades militares, vai participar de missões de varredura e defesa aérea com seus caças F-5M durante o exercício simulado. Antes da operação, coordenada pelo Ministério da Defesa, os pilotos da unidade militar participaram da Ágata 7. Já o Esquadrão Pégaso atua no transporte aéreo e logístico durante a operação.

“Uma operação como a Laçador é muito importante para os pilotos de caça. A Laçador se aproxima do que seria uma missão real com uma grande quantidade de aeronaves no espaço aéreo. O ganho operacional é muito grande, porque as ações ampliam a consciência situacional do aviador em cenários deste porte”, explica o Capitão Aviador Castro.

Além da Base Aérea de Canoas, a Base Aérea de Santa Maria (RS) e a Base Aérea de Florianópolis, também servem de base para as unidades aéreas envolvidas na Operação Laçador.

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