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Operação Ágata 1 – Operação de Reconhecimento de Pistas de Pouso Clandestinas

DefesaNet

Para maiores detalhes da Operação Ágata e o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF). Texto abaixo dá mais detalhes:

"São dois os eixos principais do plano. O primeiro é o fortalecimento da Operação Sentinela. Realizada com êxito pelo Ministério da Justiça desde 2010, a Sentinela é de caráter permanente e tem foco em ações de inteligência. Essa operação será intensificada e passa a contar com o apoio das Forças Armadas. O efetivo de policiais dedicados exclusivamente à operação será dobrado.

O segundo eixo é a Operação Ágata. Diferentemente da Sentinela, essa operação é de natureza pontual e temporária. Baseia-se no aumento da presença e do impacto das forças envolvidas em pontos focais da faixa de fronteira. A Ágata envolverá, sozinha, a participação de aproximadamente 5 mil homens das Forças Armadas e o uso de meios como embarcações, aviões e outros veículos militares."

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O Editor

O Sistema de Informações de Proteção da Amazônia (SIPAM) detectou a existência de uma pista clandestina para pouso de aeronaves de pequeno porte. Este relatório foi enviado ao Exército Brasileiro, que mobilizou, durante a Operação Ágata 1, um destacamento que sobrevoou a feição da pista de pouso ID nº 146. Foi confirmada a existência da pista, conforme imagem de satélite, mas provavelmente sem uso, tendo em vista a existência de vegetação de selva secundária ao longo da mesma, o que impossibilita o pouso de aeronaves de qualquer natureza. Devido à altura desta vegetação, estima-se que a pista não é utilizada a pelo menos quatro anos.

Outra pista também foi observada (ID nº 145), e no local havia uma comunidade. Militares do Exército desembarcaram para realizar levantamento de dados. Após o reconhecimento da área, se verificou tratar-se de uma comunidade de origem indígena, da etnia Ticuna, denominada Nova Extrema e não havia pista de pouso no local. A feição de ID nº 145, observada na imagem de satélite é, na verdade, uma rua na qual se encontram as casas da comunidade onde não existe a possibilidade de pouso de aeronaves de asa fixa, devido à proximidade das construções existentes no local.

Foram reconhecidas três trilhas que tem origem na comunidade e fazem a ligação com a área de plantações cultivadas para a subsistência da população.

O trabalho conjunto entre o SIPAM e o Exército Brasileiro, durante a Operação Ágata 1, demonstra a junção de esforços na defesa de nossa fronteira.

Fonte: EB

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