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Nem no Regime Militar os “milicos” estiveram tão presentes no dia a dia dos brasileiros

Via Reinaldo Azevedo

Nem durante o regime militar estes que muitos gostam de chamar “milicos” estiveram tão presentes no dia a dia da população. Recebi de um amigo um texto interessante — não estou certo se é um desses que circulam na Internet sem autoria. O fato é que está cheio de verdades. Como há um trecho na primeira pessoa do plural, deve ter sido redigido por um militar. Leiam! Volto em seguida.

A PF não quer ir pra fronteira porque a diária é pouca? Chamem os milicos.
A PM não quer subir o morro porque é perigoso? Chamem os milicos.
A PM faz greve porque o salário é baixo? Chamem os milicos.
A Anvisa não quer inspecionar gado no campo? Chamem os milicos.
O Ibama não dá conta de fiscalizar os desmatamentos? Chamem os milicos.
Os corruptos ganham milhões e não constroem as estradas? Chamem os milicos.
As chuvas destroem cidades? Chamem os milicos.
Caiu avião no mar ou na selva? Chamem os milicos.
Em caso de calamidades públicas, a Defesa Civil não resolve? Chamem os milicos.
Desabrigados? Chamem os milicos.
A dengue ataca? Chamem os milicos.
O Carnaval, o Ano Novo ou qualquer festa tem pouca segurança? Chamem os milicos.
Certeza de eleições livres? Chamem os milicos.
Presidentes, primeiros-ministros e visitantes importantes de outros países? Chamem os milicos.

Adicional noturno? Não temos!
Periculosidade? Não temos!
Escalas de 24 por 72 horas? Não temos!
Hora extra, PIS, PASEP? Não temos!
Residência fixa? Não temos!
Certeza de descanso no fim de semana? Não temos!
Salário adequado? Não temos!

Acatar todas as ordens para fazer tudo isso e muito mais, ficando longe de nossas famílias, chama-se respeito à hierarquia.
Aceitar tudo isso porque amamos o que fazemos chama-se disciplina.
Quer conhecer alguém que ama o Brasil acima de tudo? Chame um milico!

Voltei

É isso aí! Está em curso, apelando a flagrantes ilegalidades, uma campanha que resulta em óbvia tentativa de desmoralizar as Forças Armadas. Em nome da disciplina, os militares da ativa estão proibidos de se manifestar. Os da reserva, que podem falar (porque amparados em lei), encontram-se sob o assédio de um surto de autoritarismo. De fato, as Forças Armadas estão presentes em todos aqueles eventos, alguns nascidos da mais escancarada incúria de governos civis.

Alguns bobalhões, ao fazer a defesa da revanche, ignorando leis e decisão do Supremo, tentam inculcar nos militares da ativa certa aversão aos da reserva — “afinal, os que estão aí hoje não participaram de 64″, argumentam… É preciso desconhecer o básico da história dos militares do Brasil e do mundo para tornar público argumento tão cretino. Ai do país que tivesse Forças Armadas sem o sentido da lealdade!

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