O ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu ao Itamaraty um estudo sobre a legislação das fronteiras da Colômbia, da Bolívia e do Paraguai. Jobim pretende ter o material em mãos para conseguir aprovar, no início do segundo semestre, um acordo especial de fronteiras com o governo colombiano.
Para frear a ação de traficantes e contrabandistas nas fronteiras, o plano prevê a criação de uma faixa comum envolvendo os dois países para a livre circulação de militares do Brasil e da Colômbia. A ideia é estender o acordo em vigor sobre a vigilância aérea para a fronteira terrestre. Hoje as forças áreas brasileira e colombiana podem atuar de forma conjunta numa faixa de 300 quilômetros.
A intenção de Jobim é que o acordo com a Colômbia seja estabelecido como modelo para os próximos planos de cooperação militar.