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IPEA e ESG discutem parceria para a realização de pesquisas

Em reunião com a presidenta do IPEA, Vanessa Petrelli Corrêa, e com a diretora de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais (DINTE), Luciana Acioly, militares da Escola Superior de Guerra (ESG) discutiram as possibilidades de pesquisas, metodologias e ações conjuntas entre as duas entidades. No encontro, realizado nesta terça-feira, dia 10, na sede do Instituto, em Brasília, estiveram presentes o chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, André Calixtre, o diretor-adjunto de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset), Lucas Vasconcelos, os técnicos de Planejamento e Pesquisa Rodrigo Morais e Edson Dantas, o diretor do campus da ESG em Brasília, Brigadeiro Delano Teixeira Menezes, os coronéis Luiz Otávio Sales Bonfim e Paulo Roberto Nascimento, e também o assessor Carlos Eduardo de Azevedo, que integra o corpo de coordenação da instituição.
 
“O objetivo da reunião foi firmar uma parceria para a construção conjunta de uma metodologia que possibilite ao Ipea e à ESG alcançarem suas metas de pesquisa”, afirmou Vanessa. Ela destacou que o atual cenário mundial exige que se constituam rotinas de pesquisas sobre o reposicionamento do Brasil no mundo, sob vários olhares, da política, da justiça, da indústria e comércio, e de defesa, no âmbito da formatação geopolítica que vem se moldando atualmente. “Sabemos que as Forças Armadas têm grande tradição de estudos e precisamos articular isso, para que possamos avançar nesses temas”, afirmou a presidenta.
 
Brigadeiro Teixeira relatou a rotina de pesquisa realizada em cursos para civis, que pesquisam empiricamente vários setores sociais e econômicos. Segundo ele, a interação entre ESG e Ipea estimulará o trabalho de pesquisas em ambas instituições, e disponibilizou a ESG para a troca de metodologias já desenvolvidas e a constituição de novos métodos.
 
Recursos
 
Outro tema debatido na reunião foi a destinação do orçamento federal, principalmente no que se refere às políticas para o fortalecimento da defesa dos recursos naturais e território nacionais. “Políticas sociais proporcionam crescimento para o país, mas aliado ao investimento em várias áreas, inclusive na área de estratégias e defesa”, afirmou Vanessa.
 
Teixeira alertou que os investimentos para o treinamento e recrutamento das Forças Armadas vêm reduzindo, assim como o investimento em pesquisas tecnológicas para a área militar. Ele ressaltou que o desenvolvimento estratégico e militar impactam de forma exponencial e positiva as melhorias sociais e econômicas de um país, e frisou que o setor militar deve ser visto pelo governo como uma de suas áreas prioritárias, assim como as políticas sociais.

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