As Forças Armadas do Estados Unidos estudam contratar desenvolvedores de aplicativos de celulares. Eles seriam usados para desenvolver programas capazes de controlar robôs remotamente -como os que desativavam bombas em campos de batalha.
Engenheiros da agência de pesquisas e projetos de defesa dos Estados Unidos (Darpa) chegaram à conclusão que os robôs – apesar de serem totalmente autônomos em alguns casos – são carentes de tecnologias que permitem o controle a distância. Em algumas situações, a limitação tecnológica pode colocar em risco uma operação.
Os desenvolvedores de aplicativos poderiam, então, resolver essa deficiência das Forças Armadas americanas. Eles não só usariam a experiência que têm para criar apps específicos para controlar vários robôs ao mesmo tempo como integrá-los a plataformas de vídeos, voz por IP e geolocalização, por exemplo.
Os apps produzidos, contudo, não serão comerciais. Eles serão tratados como programas secretos, já que serão instalados em dispositivos celulares de guerras – que só funcionam numa rede fechada e criptografada das Forças Armadas dos EUA.
Com os desenvolvedores, diz a Darpa, as Forças Armadas desejam reduzir a dependência de empresas prestadoras de serviço. Além disso, reduzir o tempo de desenvolvimento de tecnologia para um ano, no máximo – hoje, o exército americano demora até três anos para receber uma tecnologia de uma empresa terceira.