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Exército vê risco de segurança no setor energético

Vinicius Sassine e Sergio Fadul

O apagão da defesa brasileira se estende ao setor de infraestrutura energética. Levantamento elaborado pelo Exército Brasileiro, que embasou a apresentação de um projeto de investimentos à presidente Dilma Rousseff na semana passada, mostra que o país tem 13,3 mil pontos de infraestrutura crítica, a grande maioria deles sem qualquer tipo de monitoramento por forças de segurança.

O mapeamento do Exército identifica os 689 pontos – usinas hidrelétricas, nucleares, termelétricas, refinarias, linhas de transmissão, gasodutos e portos – mais vulneráveis a ataques, mantidos sob sigilo por se tratar de informações decisivas para a segurança nacional.


Hoje, apenas 371 dos chamados pontos sensíveis são monitorados permanentemente pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), subordinado à Presidência da República. Diante desse quadro, o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, detalhou a Dilma o Projeto Proteger, que investirá R$ 9,6 bilhões, em 12 anos, no monitoramento permanente dos 13,3 mil pontos de infraestrutura no país.

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