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Empresa brasileira traz robôs e trajes anti bombas para ações estratégicas

Júlio Ottoboni – especial LAAD
 

O mercado brasileiro de trajes anti bomba e de robôs  tem avançado e é promissor, principalmente para as policias militares estaduais. A empresa brasileira Barkana há 20 anos atuando no segmento como representante para a área de forças especiais e inteligência. O gerente de contas para a área de forças especiais, Paulo Abel, é otimista.

“Tem crescido esse mercado no Brasil pela maior conscientização para as necessidades de equipes especiais”, observou o especialista.

Um dos exemplos positivos foi o Estado de Santa Catarina, que adquiriu no final do ano passado os trajes anti bombas e equipamentos para manipulação remota de artefatos explosivos e mesmo ação de conflito que coloque em risco a vida e a segurança física do militar.

Atualmente a Barkana tem 10 produtos na área de inteligência e 80 outros no segmento de forças especiais. Um dos mais chamativos produtos é o robô Defender, de produção da empresa canadense Med-Eng,

A policia militar de São Paulo quer adquirir robôs, assim como o Rio de Janeiro já demonstrou interesse para as operações nas Olimpíadas e para as ações nas ações pacificadoras. A Med-Eng comercializou 3 vestimentas anti bombas e 27 conjuntos de equipamentos para a as unidades estaduais da Polícia Federal entre 2009 e 2010.

“O mercado potencial do Brasil ainda não dá para ser estimado neste segmento, mas as vendas são feitas atualmente com cerca de 60% para os governos estaduais e 40% para a esfera federal, envolvendo a PF e as forças armadas”, observou.

O traje anti bomba tático TAC-6 é o único no mundo em seu porte e o Canadá é o líder nesta área. A vestimenta é tão reforçada que supera em 80% o potencial de absorção de impacto que um trajeto anti bomba convencional de alta qualidade. Ele suporta os estilhaços de uma granada de mão.

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