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Contra ameaça terrorista, Rio+20 terá controle químico e biológico

Raphael Gomide

Contra possíveis ameaças terroristas no Riocentro, a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável), em junho, terá 2 mil homens só no palco principal do evento e vai adotar medidas extremas de segurança tentar dar tranquilidade aos 102 chefes de Estado e governo já confirmados no evento.

Todas as pessoas que entrarem no centro de convenções – que ficará sob o controle da ONU a partir de 5 de junho – passarão por portais com detecção de metais, raio-X, e controle de presença de elementos químicos, radiológicos e biológicos. Militares da Brigada de Operações Especiais do Exército, especialistas em ações químico-biológicas, estarão no local.

O espaço aéreo sobre o Riocentro (zona oeste do Rio) também ficará fechado, e, dependendo do horário de deslocamento de autoridades, voos podem vir a ter a rota desviada, informou o general Otávio Santana do Rego Barros, chefe da segurança no Riocentro e comandante da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Juiz de Fora.

Com a presença dos chefes de Estado ou governo, o grau de segurança previsto no Riocentro durante a Rio+20 é o máximo, a fim de evitar incidentes e eventuais ameaças terroristas.

Cerca de 2 mil homens do Exército e policiais farão segurança só do Riocentro
A segurança do Riocentro durante a Rio+20 será feita por 2 mil homens – cerca de 1.200 militares, 500 policiais federais, e policiais militares, guardas municipais e bombeiros. Mais cerca de cem oficiais de segurança da ONU (Organização das Nações Unidas também estarão no local), anunciou a organização do evento, nesta quarta-feira (30).

“Todas as medidas de segurança já estão sendo tomados e serão ainda reforçados cada vez mais, desde o credenciamento até as revistas e portais, para garantir total segurança aos delegados e chefes de Estado e governo presentes”, disse o general Rego Barros, comandante do esquema.

Os militares, maior parte do efetivo, serão principalmente da 4ª Brigada do Exército, da Brigada de Operações Especiais (Goiânia), do Para-Sar (Esquadrão Aéreo-Terrestre de Salvamento, tropa de elite da Aeronáutica).

No total, em toda a cidade, 15 mil homens farão a segurança do evento, entre 8 mil militares – 1.500 fuzileiros navais –, 2.500 policiais militares e agentes civis, federais, entre outros.

As tropas de elite do Exército (Forças Especiais) e da Aeronáutica (Para-Sar) e o Bope também atuarão no evento, com o foco em contraterrorismo.

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