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Comentário Gelio Fregapani – Os Três Poderes; A Comissão da Verdade; Assuntos Internacionais

Os Três Poderes

Estamos mal! O Legislativo já perdeu a legitimidade. A gota dágua foi a absolvição da Jaqueline Roriz, contra a quase unânime opinião nacional. Não se confia nele. O repudio é geral. Não há mais quem o defenda e o povo clama por sua redução. Nesse caminho estará, a médio prazo, condenado à extinção.

O Judiciário também claudica. Suas decisões como a da Raposa-Serra do Sol retiraram-lhe o apoio dos nacionalistas e a do Battisti de muitos mais. A inação no caso do mensalão e da Sartiagraha acabaram com o resto da confiança. Seu corporativismo no caso do STJ causou mais repulsa. “Infeliz da nação cujos Juízes merecem ser julgados”, é o que se fala na imprensa.   Só não está no nível do repúdio ao Legislativo por não ser assunto de atenção da grande massa, mas se acontecer revolta contra o legislativo, fatalmente será envolvido, e tal como a este, ninguém o defenderá.

Ainda que mereça ser ressalvada a figura da presidente, o Executivo sofre as justas críticas sobre a deficiente equipe ministerial herdada do governo anterior. O pior  ministro parece ser o Haddad e a mais tola a Iriny. A Nação reclama também da interrupção da “faxina”, que, levada avante elevaria Dilma aos pícaros da popularidade.  .

Ao que pese a indignação popular contra o acobertamento da corrupção, particularmente no legislativo, não é de esperar mudanças não democráticas enquanto a economia estiver bem. Entretanto as demais condições estão presentes, e nossas instituições, como uma frondosa árvore, enfraquecida por exuberante cobertura de parasitas, com a seiva sugada pela bonita capa que a enfeita, mas mina suas forças, se sustenta quando tudo está calmo, mas está pronta para desabar na primeira tormenta.

Isto é muito perigoso, não pelas mudanças que poderão até livrar-nos das pragas, mas num mundo de olho em nossos recursos naturais, haverá alguma facção política pronta a cedê-los em troca de apoio.  Sempre foi assim na História.  
 
A Comissão da verdade

Reabrir as feridas é no mínimo falta de senso comum. Aparentemente motivado pela causa marxista, talvez até seja uma espoleta acionada propositalmente para causar a explosão, com os mais inconfessáveis objetivos. A designação do relator tira toda esperança de lisura que pudesse haver

O projeto, ao jogar os militares no covil das hienas, atinge diretamente a hierarquia e a disciplina castrense na medida em que os chefes militares, com o silêncio imposto,  permitem ameaçar seus antigos comandantes.

O passado recente mostra a capacidade de combate desses senhores que facilmente dominaram as guerrilhas urbanas e rurais. Todos eles, já idosos, nada tem a perder, a não ser uns poucos anos de vida. Pode-se esperar deles uma conformidade de cordeiros? Jamais. É claro, ameaçados, arreganharão os dentes e vão morder. E os dentes deles costumam acertar no alvo.

Os militares da ativa os deixarão sós? Claro que não. Observando a anulação das Forças Armadas da Argentina e da própria nação após a prisão dos participantes da repressão, sentirão o que acontecerá com eles e com a Pátria. Sabem que não podem mudar o passado, mas que o futuro dependerá do correto uso de suas armas..
 
Assuntos internacionais e o nosso País

Minérios– O Brasil não pode ser apenas um país produtor de matérias-primas – Deve também impulsionar o setor industrial, afirmou a presidente. É hora de passar a ação, mas é difícil com os ministros que temos.Mesmo como fornecedor de comodities, marcamos bobeira. A China vai reforçar o controlo estratégico sobre as terras raras, visando o "desenvolvimento sustentável e saudável".Eis uma oportunidade para o nosso mineral, que temos em abundância comparável à China,mas nossos “colaboracionistas” cogitam de entregar nossas jazidas – em terras indígenas, à mineradoras estrangeiras.

Adiada a Guerra – Parece que a OTAN desistiu de invadir a Síria agora, (caminho do Irã) mas o massacre de cristãos nos países islâmicos terminará por justificar a guerra pelo petróleo. A falaciosa proteção à população civil não cola mais, mas a perseguição aos cristãos, bastante real, fala mais alto ao coração e é um motivo mais coerente. Fornecerá justificativa moral para a política da OTAN, de garantir seu suprimento de matérias primas .

O direito reside na força – Ainda que nosso discurso externo esteja bonito e altivo, sem a força não passa de choradeira. No mundo atual, só armas nucleares e meios de “entrega-las” criam respeito. Fora destas, anda podemos desenvolver submarinos, mísseis antiaéreos e guerrilhas, tornando dispendiosos os bombardeios e impossível a ocupação, mas nada nos defenderia de ameaças nucleares a não ser a possibilidade de retaliação.

O ecoxiita Al Gore – O mentiroso e falsificador Al Gore comprou recentemente uma casa de praia em Montecito, Califórnia, no valor de 10 milhões de dólares, quase ao nível do mar.  Pelo jeito, nem o próprio estelionatário, acredita em suas próprias previsões catastróficas do aumento do nível do mar..
 
Os efeitos colaterais da Campanha do Desarmamento

Certamente até o final da efetiva implantação da campanha, os crimes tipo assalto, roubo e seqüestro aumentariam de 300%, pela certeza da não resistência. Felizmente sua implantação é impossível, seja qual for o rigor da lei, pois qualquer pessoa que possa comprar um cano metálico e mandar soldar uma culatra fabrica uma elementar arma de fogo em minutos. Um bom torneiro então, pode fazer armas muito mais sofisticadas, do que as vendidas no comércio. Um efeito colateral é colocar uns 20 milhões de brasileiros fora da lei, e quem se sente fora da lei, se esquiva da presença policial como se bandido fosse.

Há poucos dias foi apreendido um magnífico revolver de cinco tiros, calibre 12, todo em inox, feita em alguma oficina de torneiro. Foi a mais poderosa arma curta que soube existir. Nosso povo é criativo. Pode fazer qualquer arma, e se não lhe for permitido fará clandestinamente. Por que não permitir, devidamente registrado e controlado? Porque nossas autoridades não acreditam em nossa gente; julga que só as firmas estrangeiras têm capacidade. Criam tantas barreiras que forçam a desistência

Um brasileiro –Fernando Humberto, – fabrica nos Estados Unidos o fuzil ponto 50 para snipers, e não pode fabricar no Brasil pelas regras absurdas e mal interpretadas do próprio Exército. Isto é um outro efeito colateral dessa absurda campanha, mas o pior dos efeitos é o acovardamento da população, com o conselho “não resista, é perigoso” e com a proibição da posse dos meios de resistência. Assim, o nosso amado Brasil, (também desarmado), estará acostumado a não resistir em face de qualquer ameaça, e cederá quando lhes tomarem a Amazônia.

Que Deus guarde a todos nós

Gelio Fregapani

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