Assuntos: 13 de maio; Somos o inimigo? e “A Esperança e a Confiança”
13 de maio
Recordando a feliz abolição da escravatura, sentimos que há males que vem para o bem. Perguntaríamos a qualquer afro descendente se preferiria que seu ancestral tivesse permanecido na África e ele tivesse nascido numa tribo em vez de nascer no Brasil.
Nos somos o inimigo?
No Wikileaks – O veto Imperial – Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Comunicou á Ucrania que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil. O primeiro dos telegramas, (em 2009), já mostra a pressão Ucrania para emperrar o projeto conjunto de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão
No Editorial do Washington Times(9/04/2012) – Até parece uma declaração de guerra? -"A Sra. Rousseff é um exemplo da Dura Esquerda anti-americana que está se unindo aos países Emergentes para testar o poderio dos EUA… lidera um grupo de países que pressionam os EUA no sentido do desarmamento nuclear. Se o planeta está dividido entre aqueles que estão ao nosso favor e aqueles que estão contra nós, a Sra. Rouss eff está do lado errado!!!"
Nossas Instituições
A embromação no Poder Judiciário – A lentidão é inimiga pertinaz da Justiça. Alimenta a impunidade O melhor fermento para a corrupção é a certeza de que o tempo fará a conduta ilícita cair no esquecimento. A nossa mais Alta Corte deveria saber que não goza de imunidade diante da História, nem mesmo de segurança física em caso de convulsão social. Então que não a provoque
Na Câmara, medida que pode resgatar a soberania nacional.- Foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, por 38 a 2 o texto da PEC 215/2000, que transfere do Poder Executivo para o Congresso Nacional a atribuição de aprovar a demarcação de terras indígenas e ratificar as já existentes, resgatando para a casa legislativa uma prerrogativa que jamais deveria ter sido concentrada, exclusivamente no Executivo, e muito menos no Judiciário.
Desde o início da ofensiva ambientalista-indigenista, na década de 1980 os ex presidentes se submeteram a pressões contrárias aos interesses da Nação Brasileira (reserva Ianomâmi e reserva Raposa Serra do Sol, principalmente) .
Agora cabe, às forças que defendem os interesses nacionais, se mobilizarem para assegurar uma tramitação favorável à proposta
Opiniões sobre a problemática ambiental
Opinião americana: – Nós americanos devemos lutar para proteger as florestas tropicais para que nós possamos continuar com nossas fazendas. Isto é uma causa justa, pois a derrubada de florestas para uso agrícola prejudica a agricultura americana, porque reduz o preço das commodities e prejudica a competitividade dos nossos produtos, colocando pressões adicionais sobre as famílias americanas. A solução simples, rápida, eficaz é proteger as florestas deles. Que eles mantenham florestas lá, e nós fazendas e ranchos cá na América.
Opinião brasileira: Se não ocuparmos a nossa terra, alguém a ocupará. Se nos impedem de explorar o nosso potencial é para tirar uma vantagem. Não podemos admitir é abrir mão da nossa soberania territorial e da nossa economia nesta discussão do Código Florestal
Opinião indígena?– Expulsos os produtores rurais, diversas lideranças indígenas manifestam-se agora contra construção de hidrelétricas e contra projetos sobre mineração. Perguntaríamos: – Lideranças indígenas ou ONGs orientadas do estrangeiro?
A confiança e a esperança
Durante a última eleição, havia entre o grupo nacionalista (o único disposto a lutar), a preocupação de que a candidata Dilma visasse antes a implantação dum regime esquerdista do que o bem da Pátria. Pior ainda, temia-se que fosse uma ex guerrilheira recalcada, sedenta de vingança, o que conduziria fatalmente a uma guerra civil.
A partir da posse, as atitudes firmes em prol da autonomia e de união da Nação deram início a uma esperança crescente. Um início de faxina e moralização despertou um entusiasmo, e juntamente com corretas e corajosas medidas de proteção a indústria e a economia, foram transformando a esperança em confiança. Os que antes desconfiavam passaram a ser seus apoiadores, enquanto os antigos aliados viraram seus piores inimigos, aguardando uma oportunidade para impingir-lhe um impeachment. Apenas o crescente apoio popular e a disciplina das Forças Armadas impediram, no momento, as malévolas intenções dos interesses contrariados dos antigos aliados..
O primeiro choque chegou agora, com a nomeação dos membros da comissão da “verdade”. Esperavam-se historiadores. Os escolhidos aparentam ser apenas partidários. Inconsequentes ministras já ansiavam pela vingança como na Argentina, onde foi destruído todo o potencial bélico através de ignóbeis julgamentos, deixando aquele desgraçado país a mercê da misericórdia estrangeira, coisa que não admitiremos aqui, mesmo a custo de rompimento institucional. A confiança se foi. A esperança ficou menor.
Os pilares que sustentam a governabilidade não são só as Leis; são o apoio popular e a disciplina das Forças Armadas. Esta última já fica abalada, pois quando se ameaça punir quem cumpriu ordens, como exigir que se cumpram novas ordens, se um dia a cúpula política vai mudar? – E o apoio popular? Se esquece que para a população, as Forças Armadas são as instituições que merecem mais confiança.
Consta que, para dar respaldo, a posse da comissão será na presença de ex-presidentes. Pouco adiantará – são algumas das mais detestadas figuras da política. Vejamos como se portará a “Comissão”. A tática de “comer pelas beiradas” só funciona quando passa despercebida.
Num momento em que a crise internacional tende a levar a uma guerra, o País precisa cada vez mais estar unido. Precisa de poderio bélico se quiser manter a neutralidade, e caso seja impossível, precisa mais ainda para sustentar seus interesses. É grave ao que este ensaio de vingança possa conduzir.
A confiança não mais existe. A esperança ainda existe, mas ficou menor. Agora teremos pela frente o Código Florestal. Cederá a presidente às pressões internacionais e atenderá aos radicais ambientalistas em prejuízo da economia? Se o fizer, acabará com o resto de esperança. Selará a perda do apoio dos nacionalistas das Forças Armadas e de fora delas. Terá que buscar sustentação nos corruptos da “base aliada” em troca de cargos e benesses. Levará o País a uma crise econômica, que conduzirá a repulsa popular. Acontecendo um cenário negro assim, sem apoio popular e sem disciplina nas Forças Armadas, a desagregação do País ou a troca de governo será só questão de tempo.
Deus guarde a todos vocês
Gelio Fregapani