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Amorim avalia como positivo esquema de segurança adotado na Rio+20

O ministro da Defesa, Celso Amorim, avaliou positivamente o esquema de segurança adotado na Rio+20. “Percebi as pessoas se sentindo seguras, mas, ao mesmo tempo, sem se sentir excessivamente restringidas. Acho que é assim que deve ser”, disse o ministro.

Para Amorim, as ações de segurança da Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável transcorreram em clima de tranquilidade e de maneira pacífica, criando as condições necessárias para que o evento pudesse ocorrer sem problemas.

O esquema de segurança da Rio+20  foi coordenado pelo Ministério da Defesa, por meio do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução do planejamento de segurança foi realizada pelo Comando Militar do Leste (CML) do Exército.

Além da força terrestre, participaram das ações a Marinha, a Força Aérea e orgãos de segurança federais e estaduais, como a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin),  polícias estaduais e Guarda Municipal do Rio de Janeiro.

Ao todo, cerca de 20 mil profissionais – 13 mil deles militares das Forças Armadas – foram mobilizados na operação, que envolveu a proteção de mais de uma centena de chefes de Estado e de Governo e dos locais de realização dos eventos, como Riocentro e Aterro do Flamengo, além da rede hoteleira, portos e aeroportos do Rio.

Para evitar um possível ataque ao sistema de comunicação, foi montado no local da conferência equipamento do Centro de Defesa Cibernética (CDC), que operou no sentido de evitar ataques de hackers. O sistema de defesa foi projetado para reagir a tentativas de desconfiguração de páginas oficiais do evento, ataques cibernéticos à infraestrutura e vazamento de informações sigilosas.

Nenhum incidente digno de registro foi verificado durante a realização da Rio+20, que teve sua logística de segurança elogiada por autoridades nacionais e estrangeiras.

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