O Almirante Ademir Sobrinho assume nesta terça-feira (08) a chefia do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do Ministério da Defesa (MD), em substituição ao general José Carlos De Nardi.
O almirante ocupava anteriormente o comando de Operações Conjuntas do MD e foi também o chefe de Logística.
Natural de Espera Feliz, Minas Gerais, ingressou nas Forças Armadas em 1970 e, em 1976, foi declarado Guarda-Marinha.
Ao longo de sua carreira, exerceu, entre outras funções, a chefia do Departamento de Armamento da Fragata Independência, o comando do Navio-Patrulha Fluvial Rondônia, a adidância naval na Itália e o comando da Flotilha do Amazonas.
O EMCFA
A criação do Estado-Maior Conjunto integra um projeto de reestruturação das Forças Armadas que, entre outros pontos, dá poder de polícia aos militares nas áreas de fronteira. Basicamente, integrantes das três forças poderão fazer patrulhamento, revistar pessoas, veículos, embarcações e aeronaves, assim como efetuar prisões em flagrante sempre que não houver policiais presentes.
O EMCFA também coordenou as ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro, tais como as ações do Alemão e Maré. Propiciando as condições legais para as ações das Forças Armadas na área urbana.
As Definições do EMCFA
Segundo o Portal do Ministério da Defesa:
O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) tem como chefe um oficial-general do último posto (quatro estrelas) de qualquer uma das três Forças Armadas, da ativa ou da reserva, indicado pelo ministro de Estado da Defesa e nomeado pelo presidente da República.
Além de assessorar permanentemente o ministro da Defesa, cabe ao chefe do EMCFA coordenar a interoperabilidade das três Forças Singulares, sobretudo no que se refere ao emprego das tropas.
Entre suas atribuições está também a coordenação do comitê integrado pelos chefes de Estados-Maiores dos Comandos Militares.
Ao chefe do EMCFA é assegurado o mesmo grau de precedência hierárquica dos comandantes militares e sobre os demais oficiais-generais das Forças Armadas, bem como todas as prerrogativas, direitos e deveres do serviço ativo.
Se o general indicado ao cargo estiver na ativa, ele será transferido para a reserva remunerada quando empossado no cargo, a exemplo do que ocorre com os comandantes militares.
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