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AIAB debate mudança de paradigmas benéficas para o programa Espacial Brasileiro

O presidente da AIAB, Julio Shidara, participou da edição 2024 do PIT Space Summit, realizado no dia 25 no Parque de Inovação Tecnológica (PIT) São José dos Campos.

O evento contou com a presença de dirigentes de várias instituições que integram o Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE).

Shidara moderou a Mesa redonda intitulada “Linhas de Fomento para desenvolvimentos espaciais”, que reuniu representantes da EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e PIT.

Na abertura dos debates, o presidente da AIAB destacou que, atualmente, vivemos momentos que representarão um divisor de águas na trajetória do Programa Espacial Brasileiro (PEB) devido à mudança de alguns paradigmas fundamentais de governança.

Entre os pontos destacados estão ações para evitar a pulverização de recursos e, principalmente, para assegurar melhor aproveitamento da capacidade da indústria espacial nacional de realizar desenvolvimentos tecnológicos em parceria com as ICTs, adotando as boas práticas de governança de programas espaciais bem-sucedidos no mundo e fazendo com que a tríplice hélice de inovação passe a operar numa condição de maior eficácia e efetividade.

Os recentes editais de subvenção econômica da FINEP, com recursos do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) promoverão um salto de maturidade tecnológica da indústria espacial brasileira”, citou Shidara.

O presidente da AIAB debateu com os painelistas ações de coordenação entre as várias instituições de fomento para que haja complementariedade dos investimentos em prol do PEB. Promoveu, ainda, discussões acerca de iniciativas para incrementar o emprego da ETEC (Encomenda Tecnológica), instrumento do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, regulamentado em 2018.

A ETEC é uma das principais ferramentas para promover desenvolvimento tecnológico e inovação em setores como o espacial, que atuam na fronteira do conhecimento, em que o risco tecnológico é fator crítico.

Outro tema relevante debatido foi a necessária continuidade dos investimentos em projetos espaciais para que o Brasil possa entregar resultados efetivos para a sociedade.
Com continuidade de investimentos, o Brasil torna-se protagonista no cenário global em uma década”, finalizou.

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