Equipe DefesaNet
A área de responsabilidade de novo Comando Militar do Norte inclui importantes projetos estratégicos nacionais notadamente na área de energia. A área de cerca de 1,722 milhão de quilômetros quadrados, abrangendo os estados do Amapá, Maranhão e Pará.
O estabelecimento do novo comando acompanha a importância que o Exército tem assumido na proteção das Estruturas Estratégicas Terrestres. O Lançamento do Programa PROTEGER, Sistema Integrado de Proteção das Estruturas Estratégicas Terrestres, está entre os de maior relevância para a Força Terrestre e está sendo gerenciado peloEscritório de Projetos do Exército (EPEx), assim como os demais Projetos Estratégicos do Exército (PEE).
O Braço Forte do CMN é a 23ª Brigada de Infantaria de Selva (Bda Inf Sl) No Box abaixo há uma série de matérias com esta importante unidade. Ela é a principal executora das atividades de defesa, segurança e proteção sob responsabilidade da Força Terrestre na região.
Operação TUCUNARÉ
Abaixo nota do Comando do Exército:
“Após 6 meses de planejamentos detalhados, iniciou-se em 30 de julho, com a infiltração da um Destacamento Operacional de Forças Especiais (DOFEsp) do 1º Batalhão de Forças Especiais a Operação contra Forças Irregulares da 23º Brigada de Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl), denominada “OPERAÇÃO TUCUNARÉ”.
Em 04 de agosto, a Brigada realizou o seu Plano de Chamada e entrou em Situação de Apronto Operacional e Ordem de Marcha, iniciando um deslocamento tático com mais de 130 viaturas e blindados (carros de combate), percorrendo, com suas diversas unidades, mais de 1.500 Km de Rodovia Transamazônica, para uma Concentração Tática em Altamira. Do exercício participam todas as Organizações Militares (OM) da Brigada, com cerca de 1.100 homens e 26 homens da Brigada de Operações Especiais, exercitando os Sistemas operacionais Manobra, Apoio de Fogo, Logística, Comando e Controle e Inteligência, bem como Operações Psicológicas.”
A 23ª Bda Inf Sl tem a profundidade estratégica que requer grande mobilidade e deslocamentos pelos eixos rodoviários da Transamazônica. Em épocas de contenção orçamentária e o crescente emprego de manobras na carta, as grandes unidades não têm exercido a difícil arte de executar deslocamentos em comboios.
O segundo ponto importante é o crescente emprego de “Técnicas de Forças Irregulares”, como forças opositoras nas manobras da 23ª Bda Inf Sl.
A 23ª Bda Inf Sl tem a única unidade de Cavalaria de Selva do Exército Brasileiro, o 23º Esquadrão de Cavalaria de Selva, Tucuruí – Pará.
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