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AGROTERRORISMO – 20 Anos após ataque ao Cacau Brasil retoma exportação

Agroterrorismo

A edição do Jornal Nacional do dia 02 Novembro 2015, em busca de boas notícias para o atual momento brasileiro, aprese,ntou a matéria “Após 20 anos Brasil Exporta Amêndoas de Cacau”.(Texto transcrito abaixo e Link para a matéria no Portal G1 incluindo vídeo).

Para compor a matéria do Jornal Nacional recuperamos as  ações de Agroterrorismo que as plantações de cacau sofreram nos anos 80.

As ações foram tratadas na matéria especial de Policarpo Junior, de Veja, em 2006. Link para íntegra da matéria de VEJA abaixo:

Agroterrorismo – Petistas são acusados de disseminar a praga que destruiu a lavoura de cacau no sul da Bahia– Veja.

Matéria Publicada na edição do Jornal Nacional, 02 Novembro 2015.

 Após 20 anos Brasil Exporta Amêndoas de Cacau

Depois de 20 anos, o Brasil voltou a exportar amêndoas de cacau – a principal matéria-prima do chocolate. O produto que já foi símbolo de prosperidade no sul da Bahia começa a se recuperar.

O navio holandês está sendo carregado no Porto de Ilhéus. Cem mil sacas de cacau, 6,6 mil toneladas. O Brasil vinha importando o produto para abastecer o mercado interno. De 1995 para cá é a primeira exportação.

“É um momento de alegria, porque nós estamos exportando um cacau de excelente qualidade. O cacau brasileiro volta a ser aquele cacau com imagem lá fora de muito respeito”, aponta o presidente do Sindicato dos Produtores, Milton Andrade.

Os produtores têm motivos para comemorar. A produção melhorou depois de uma crise histórica. Nas últimas duas décadas, a vassoura de bruxa, doença que mata os cacaueiros, chegou a reduzir em 90% a produção das amêndoas.

A região ficou arrasada. Milhares de fazendas faliram, mais de 200 mil trabalhadores foram dispensados. A recuperação foi lenta e precisou de muitas pesquisas com cruzamentos genéticos.

Os produtores foram obrigados a replantar grande parte da lavoura. Mesmo assim, a vassoura de bruxa continua espalhada pelas fazendas da região. A diferença é que as novas plantas são mais tolerantes, conseguem conviver com a doença.

Os cacaueiros estão carregados. A colheita está trazendo de volta às fazendas trabalhadores que ficaram anos desempregados.

“Foram dois irmãos meus pra São Paulo e já voltaram, já estão trabalhando”, conta o trabalhador rural Ubaldino Costa Santos.

“Melhorou e tem que melhorar mais. Com fé em Deus a gente vai à luta”, diz o trabalhador rural Ivanilson Conrado

Há vagas de trabalho, e com carteira assinada, diz o gerente de uma fazenda.

Evandro dos Santos: Está faltando gente pra trabalhar na roça.

Repórter: Aqui você tem quantas vagas?

Evandro: No mínimo dez vagas.

A volta da boa colheita veio acompanhada de mais produtividade. É que as novas plantas produzem frutas mais pesadas.

“Com catorze frutos, você consegue um quilo de amêndoas secas, enquanto que no passado eram necessários de 20 a 25 frutos para se chegar a um quilo de amêndoas secas”, conta o produtor de cacau Águido Muniz.

Na Bahia, o cacau é produzido em áreas bem preservadas da Mata Atlântica. E como as amêndoas são de boa qualidade, a região já começou a fabricar chocolates finos. E sonha alto.

“Os consumidores conscientes vão olhar pro nosso produto com muito carinho, com muita atenção  aos nossos aromas, ao nossos sabores e  nós vamos competir com os melhores chocolates”, comenta o presidente da Associação dos Fabricantes de Chocolate, José Carlos Maltez.

O sul da Bahia produz duas toneladas de chocolates. Abastece parte do mercado interno, mas os produtores trabalham para exportar, além da matéria-prima, também o produto final do cacau.

Link para video no G1 Link

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