Um dos destaques da Operação Ágata 2 é o Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) RQ-450, utilizado na Força Aérea Brasileira para identificar e vigiar alvos. "Nós estamos apoiando as atividades das forças de superfície, garantindo uma proteção adicional em cada ação", explica o Tenente Coronel Ricardo Laux, comandante do Esquadrão Hórus, a primeira unidade aérea do país a utilizar VANT no Brasil.
Sem tripulantes a bordo, o RQ-450 pode fazer voos de até 16 horas e captar imagens em cores ou em infra-vermelho. É possível, por exemplo, filmar pessoas à noite ou escondidas sob a copa árvores. Outra vantagem é que a aeronave pode fazer isso a uma distância onde se torna impossível de ser vista ou escutada. Com velocidade máxima de 95 km/h, o RQ-450 pode voar a até 18.000 pés de altitude (aproximadamente 5.500 metros de altitude).
Um RQ-405 foi deslocado para Santa Rosa (RS), onde foi montada uma base avançada da FAB durante a Ágata II. A partir dali, são realizados voos que coletam informações de inteligência utilizadas em missões da Força Aérea, do Exército, da Marinha e dos órgãos de segurança pública.
Tudo o que está acontecendo na região da fronteira sobrevoada pelo RQ-450 da FAB é transmitido em tempo real para Canoas (RS), onde está Comando da Operação Ágata II. “A gente consegue observar durante longos períodos de tempo cenas captando a dinâmica.
Em resumo, a gente consegue analisar ações antrópicas, observando o que está acontecendo, criando uma inteligência sobre aquela área de interesse no tempo. Tanto de dia quanto de noite", explica o Tenente Coronel Laux.
A Operação Ágata 2 é coordenada pelo Ministério da Defesa, por intermédio do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), com o apoio do Ministério da Justiça, e faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), lançado pela Presidência da República.
Fonte: Agência Força Aérea