Antes mesmo do Exercício Operacional (EXOP) Épsilon ter iniciado, a Terceira Seção do Estado-Maior (A-3) do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), em Canoas (RS), já estava preparada para se tornar o Centro de Operações Aéreas dessa simulação.
A partir dessa sala é feito o planejamento e o controle das missões previstas para o exercício, utilizando-se o Sistema de Planejamento e Acompanhamento Operacional de Missões Aéreas, conhecido como POMA. As atividades aéreas são monitoradas em tempo real através de imagens de radar reproduzidas pelo Sistema de Transmissão da Situação Aérea Geral (SISTRASAG).
Em Pelotas, de todas as missões acionadas, cerca de 90% foram cumpridas e apenas 10% não foram completadas por condições meteorológicas desfavoráveis – como nevoeiro no início da manhã – ou indisponibilidade de aeronave.
Assim, até o deslocamento de Pelotas para Bagé, no dia 8, o EXOP contabilizou 78 horas voadas, ou seja, mais de 40% do total previsto para todo o Exercício.
Já nos aeródromos onde o EXOP é realizado, militares do efetivo do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Canoas (BINFAE-CO) cuidam da segurança das instalações, além de executarem missões de infiltração e exfiltração em conjunto com o 5º Esquadrão de Transporte Aéreo (5º ETA). As equipes de serviço se revezam na segurança e defesa das instalações, guarnecendo postos determinados ou realizando rondas.
Além disso, a Sétima Seção do Estado-Maior do V COMAR, também visando a segurança das instalações, utiliza um sistema móvel de vigilância eletrônica. Dentro de uma viatura, diversos monitores mostram as imagens captadas pelas câmeras instaladas pelo aeródromo. Essas imagens são acompanhadas em tempo integral pelos militares de serviço, que podem contatar uma patrulha caso seja verificada alguma movimentação suspeita.
Fonte: V COMAR