Tenente Pollyana, Tenente Fraga E Tenente-Coronel Santana
O Centro de Estudos Avançados da Universidade da Força Aérea (UNIFA), em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizou, nessa segunda-feira (18), o seminário “Planejamento Baseado em Capacidades (PBC) – Desafios para a Sociedade 4.0”, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Essa parceria é decorrência do acordo de cooperação técnica assinado entre a UNIFA e a FGV, que tem como objetivo apoiar projetos de ensino, pesquisa e extensão, e de desenvolvimento organizacional, acadêmico e técnico-científico.
O PBC é uma ferramenta de planejamento estratégico que reúne um conjunto de procedimentos voltados ao preparo das Forças Armadas, mediante o desenvolvimento de capacidades adequadas ao atendimento dos interesses e necessidades do Estado, em um prazo definido, observados os cenários prospectivos e os limites de orçamento e tecnologia.
Integrantes de Organizações Militares e Instituições civis, como a Agência Espacial Brasileira, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira, estiveram presentes no evento. Durante o seminário, foram debatidos os seguintes temas: o impacto do PBC no Programa Espacial Brasileiro; a visão do Ministério da Defesa para o PBC; liderança e tecnologia na era do PBC; entre outros.
O Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, ressaltou a importância do seminário ter sido realizado em cooperação com a FGV, destacando que essa iniciativa aproxima o segmento militar do civil, além de realizar um intercâmbio entre as Instituições. “Essa colaboração permite a disseminação de um conhecimento bastante complexo. Por isso, buscamos nos aproximar dos pesquisadores da FGV, com trabalhos da área científica, para que possamos, cada vez mais, ter pesquisas de qualidade relacionadas ao tema”, destacou.
Para o palestrante e professor do Núcleo da Escola Superior de Guerra em Brasília, Peterson Ferreira da Silva, o evento contribuiu de forma decisiva pra difundir a importância do PBC para a sociedade e para as Forças Armadas. “É fundamental a gente divulgar a metodologia baseada em capacidades, bem como incorporar as impressões, inquietações e até difundir a importância do PBC não só para as Forças Armadas, mas para a Defesa como um todo”, explicou o professor.
Fotos: Sargento Elmo