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Simpósio “A Amazônia Azul do Amanhã”

A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 1º Distrito Naval, realizará no dia 26 de novembro, no Auditório do Museu do Amanhã, o Simpósio "A Amazônia Azul do Amanhã". O simpósio visa, entre outros aspectos, despertar a atenção da sociedade brasileira para a importância de conhecer melhor esse espaço marítimo, suas potencialidades e sua biodiversidade, de forma a fomentar a proteção desse patrimônio vital para os brasileiros.

O evento é aberto para os profissionais de imprensa, as inscrições serão limitadas e poderão ser realizadas até às 21h do dia 25 de novembro, por meio do site e-mail: assessoriaimprensa1dn@gmail.com.

O quadro de palestrantes do Simpósio é composto pelo Ex-Comandante da Marinha do Brasil e atual Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira; pelo Sr. Marcelo Szpilman, Diretor-Presidente do AquaRio; pela Sra. Sônia Bridi, Jornalista; e pelo Profº Dr. Vinicius M. de Carvalho, do King's College London.

Conceito

Pelo mar fomos descobertos e a partir do mar e dos rios consolidamos nossa independência e fixamos as fronteiras ao norte, sul e oeste, o que garantiu a integridade do nosso território, com dimensões continentais. Também pelo mar e pelos rios, ao longo da nossa História, nos defendemos das mais graves agressões à soberania nacional.

O Brasil é um país continental com área de, aproximadamente, 8,5 milhões de quilômetros quadrados. O que muitos ainda desconhecem, contudo, é que o País possui jurisdição sobre uma área oceânica com cerca de 5,7 milhões de km², que equivale a mais da metade da nossa massa terrestre.

Dos mares retiramos cerca de 95% do petróleo, 80% do gás natural e 45% do pescado produzidos no País. Pelas rotas marítimas escoamos mais de 95% do comércio exterior brasileiro.

No mundo globalizado, cada vez mais dinâmico e conectado em que vivemos, é por meio de cabos submarinos que flui o tráfego de dados responsável por quase toda a comunicação com o mundo, incluindo a internet.

Segundo estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), até 2030 é previsto um crescimento anual de 3,5% para as indústrias globais baseadas nos oceanos – porcentual muito superior ao aumento projetado para o produto bruto mundial no mesmo período, com perspectiva de geração de milhões de empregos relacionados às atividades marítimas.

Também segundo projeções da OCDE, a demanda pelo comércio marítimo triplicará entre 2015 e 2050, respondendo os navios por mais de 75% do transporte global de carga. O conceito de economia azul, assim, emerge, trazendo reflexões sobre a contribuição dos oceanos à economia e a necessidade de garantir a sustentabilidade ambiental e ecológica dos espaços marítimos.

Se, por um lado, essa dinâmica instrumenta o uso dos recursos vivos e não vivos em benefício do desenvolvimento, por outro, provoca crescente preocupação com a saúde dos oceanos, principalmente para assegurar que as futuras gerações também possam usufruir os preciosos recursos neles existentes.

Nesse cenário, um desafio que se afigura é a implantação de modelos de atividade econômica em arranjos produtivos (clusters), os quais podem servir como mecanismos catalisadores do desenvolvimento, constituídos por atores da cadeia produtiva relacionada às atividades no mar.

No Brasil, o maior desafio tem sido expressar, por meio de políticas públicas consistentemente concebidas, acompanhadas e avaliadas, esse entendimento sobre a importância estratégica do mar.

Os resultados de uma política multissetorial serão vistos com a efetiva integração e o engajamento dos múltiplos atores, instituições e entidades públicas e privadas que atuam no mar ou dele se beneficiam. A participação da sociedade e dos diversos grupos de interesse envolvidos é primordial nessa construção.

Cabe ainda ressaltar, que a fauna e a flora dessa área e a parte de recursos vivos, são de magnitude desconhecida, não só pelo Brasil, como por toda comunidade científica internacional.

Vale também conhecer cada vez mais sobre esse promissor e muito rico futuro. Por outro lado, o mar também pode ser via para ilícitos e ameaças, como pirataria, terrorismo e tráfico de drogas. Dessa forma, garantir a segurança e a soberania nacional pelas águas do litoral brasileiro é essencial para o desenvolvimento do nosso país.

Cabe ainda enfatizar, que a fauna e a flora dessa área e a parte de recursos vivos, são de magnitude desconhecida, não só pelo Brasil, como por toda comunidade científica internacional. Vale também conhecer cada vez mais sobre esse promissor e muito rico futuro.

Por fim, é importante ressaltar que o Dia Nacional da Amazônia Azul (16 de novembro) foi instituído com o propósito precípuo de darmos o primeiro e mais importante passo para a conscientização do povo brasileiro quanto ao imenso patrimônio existente em nossas águas, o qual, mesmo ainda incalculável, pertence ao Brasil e a todos os brasileiros.

Contato: Seção de Comunicação Social do Comando do 1º Distrito Naval Telefone: (21) 2104-5763 / (21) 99367-7032  – Email: assessoriaimprensa1dn@gmail.com

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