Search
Close this search box.

Rússia – Novo bombardeiro: Força Aérea fez sua escolha?

O comandante da aviação de longo alcance da Força Aérea russa, tenente-general Anatoli Zhikharev, informou que o desenvolvimento do futuro bombardeiro estratégico para a Força Aérea russa está passando para a etapa de trabalhos de testes e construção. Isto significa que a forma do bombardeiro está, em geral, determinada.

Na verdade, a aparência da nova máquina e as suas características, por enquanto, permanecem em segredo. Nem os desenvolvedores (Corporação Aeronáutica Unida), nem os futuros utilizadores (Força Aérea) estão com pressa para compartilhar detalhes. No entanto, vamos supor as possibilidades mais prováveis.

A primeira opção – “despercebidamente, lentamente, e mais barato”, envolve a criação de uma máquina subsônica de longo alcance, capaz, se necessário, romper as defesas aéreas inimigas graças à sua visibilidade reduzida para radar. Talvez, este avião poderá ser utilizado, se necessário, em uma versão não-tripulada. Um avião russo desta classe irá substituir em primeiro lugar o Tu-95MS. Talvez, este avião será equipado com motores avançados NK-65, desenvolvidos pelo Complexo cientifico-tecnológico Kuznetsov da cidade de Samara.

A segunda opção é um “compromisso razoável”. Esta rota envolve a utilização ao máximo de soluções elaboradas durante o desenvolvimento do caça de quinta geração T-50. Neste caso poderia ser criada uma máquina supersônica utilizando partes de equipamento de radar e motores do T-50: em vez de dois motores montados no caça, o bombardeiro terá quatro motores iguais. Dado o fato de que o bombardeiro não necessita o poder de tração de um caça, o peso de decolagem da máquina pode ser aumentado mais do dobro, criando um avião com um peso máximo de decolagem de 120-130 toneladas, aproximadamente equivalente ao atual Tu-22M3. No entanto, graças a motores mais modernos e eficientes, o futuro bombardeiro, com semelhante carga de combate, terá um alcance mais próximo ao do Tu-160 (6-7 mil quilómetros).

A terceira opção pode ser chamada de “ultimato”. Ela envolve o uso do motor do Tu-160. Neste caso, o futuro bombardeiro será próximo ao Tu-160 em suas principais características, ultrapassando o seu antecessor em seu alcance graças à maior eficiência dos motores e, além disso, graças à utilização de novos materiais de construção e formas ele será menos detectável. Seu preço, no entanto, torna este projeto o menos provável.

“Hoje já está ultrapassada a etapa quando foram estabelecidas as características táticas e técnicas (para os aviões), nós passamos ao trabalho de testes e construção,” disse Zhikharev.

Compartilhar:

Leia também
Últimas Notícias

Inscreva-se na nossa newsletter