Ten Gabrielli Dala Vechia
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, recebeu, na manhã desta terça-feira (18/04), o Senador Pedro Chaves (PSC-MS) para falar sobre projetos estratégicos da Força Aérea Brasileira. Foram debatidos assuntos como navegação aérea, domínio do espaço, investigação de acidentes aéreos, integração nacional e desenvolvimento de aeronaves para reaparelhamento da Força.
Além de membro titular da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), o senador compõe a frente parlamentar que está trabalhando na atualização do Código Brasileiro de Aeronáutica.
O parlamentar também trouxe, para conhecimento e apreciação do comandante, um projeto de decreto legislativo que será votado na comissão, provavelmente na próxima semana. O documento é relativo a uma parceria estratégica entre Brasil e Itália na área aeroespacial – que foi assinada em 2010 e está passando por ajustes.
Segundo o Senador Pedro Chaves, o objetivo da visita foi de estreitar laços e viabilizar melhor as demandas da Aeronáutica na comissão parlamentar de que faz parte. “Todos os pontos que discutimos aqui são importantes, mas creio que o fortalecimento da área espacial brasileira, por meio do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), é prioritário, pois é de grande impacto para o Brasil”, disse. A proposta é que sejam realizadas audiências públicas para debater o assunto com a sociedade.
Além do PESE, o Tenente-Brigadeiro Rossato também ressaltou a importância do primeiro satélite brasileiro, Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que está prestes a ser lançado e irá servir tanto à área de defesa quanto à inclusão digital dos brasileiros.
Na opinião do senador, o SGDC será "importantíssimo para o País". “Nós temos que mostrar a importância da área espacial para os senhores, parlamentares, e para a sociedade, pois é ela quem define se isso é prioridade para o País”, disse o Tenente-Brigadeiro Rossato.
O Comandante também ressaltou sobre o desenvolvimento dos vetores aéreos que vão compor a frota brasileira nos próximos anos – o caça Gripen NG e o cargueiro KC-390.
O oficial-general destacou que cargueiro é essencial na missão de integrar o Brasil, inclusive dando apoio aos mais de 26 mil militares do Exército que atuam na segurança das fronteiras, principalmente na região Amazônica. “Esse avião deve render entre 1,5 a 2 bilhões de dólares em exportação, não é um projeto que nasce e morre no Brasil", avalia o Oficial-General.