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Primeira aeronave Super Lynx modernizada realiza voo experimental na sede da empresa Leonardo (IT)

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A aeronave N-4001, primeiro dos oito helicópteros Super Lynx da Marinha do Brasil (MB) em processo de modernização, realizou com êxito o seu voo experimental, em 28 de setembro, a partir da sede da empresa Leonardo Marconi Westland (LMW), situada em Yeovil, Reino Unido.

Esse voo representa importante marco para o Programa de Modernização e para a Aviação Naval, que vem operando as aeronaves Lynx desde 1978, quando recebeu seus primeiros nove helicópteros Mk21.

Posteriormente, em 1996, a MB modernizou cinco dessas aeronaves e adquiriu mais nove, perfazendo um total de quatorze aeronaves no padrão Super Lynx Mk21A.

O helicóptero N-4001, aeronave protótipo do atual projeto de modernização, prosseguirá com os voos de teste até dezembro de 2017. Posteriormente, será utilizada para treinamento e qualificação dos pilotos do Esquadrão HA-1, sendo estimado o início destes voos para janeiro de 2018, na sede da empresa. Seu envio para o Brasil está programado para maio do mesmo ano, conjuntamente com a N-4004.

O Super Lynx Mk21B é equipado com dois motores CTS800-4N, empregados nos helicópteros Super Lynx 300 e AW159 “Wildcat” da Marinha Real britânica.

Devido aos diversos aperfeiçoamentos introduzidos, esses motores propiciam às aeronaves grande melhoria de desempenho, especialmente em ambientes quentes, aumentando a carga útil da aeronave e permitindo o cumprimento de sua missão de forma mais eficiente.

Um novo painel digital (glass cockpit) será complementado por aviônica avançada que inclui um processador tático, sistema de navegação baseado em satélite, sistema de prevenção de colisão de tráfego (TCAS), sistema de identificação automática (AIS), receptor de alarme de radar (RWR) / medidas de apoio à guerra eletrônica (MAGE) integradas com dispensadores de contramedidas (Chaff/Flare), cockpit compatível com óculos de visão noturna (NVG) e um novo guincho elétrico de resgate.

Fruto de seus novos recursos, essas aeronaves ao voltarem a operar com nossos escoltas ampliarão, em muito, a capacidade de a Esquadra conduzir operações de esclarecimento, de interdição marítima (MIO) e ações contra ameaças de superfície e de submarinos, além de apoiar operações de socorro (SAR) e outras ações humanitárias, ao longo de toda a Amazônia Azul e em qualquer outra área onde seja necessária a atuação da MB.

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