Em novembro de 2020, foi firmado um Memorando de Entendimentos entre a Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) e a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), para cooperação mútua no desenvolvimento de processos tecnológicos e produtivos nucleares a partir das competências e recursos complementares de cada Instituição.
A ação permitiu, em 2021, a celebração de um contrato entre o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo e a INB, para a fabricação das pastilhas de dióxido de urânio (UO2). Entre agosto e dezembro de 2021, foram produzidas pastilhas, em que cada uma possui energia equivalente a aproximadamente três barris de petróleo, que integrarão o combustível nuclear do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE).
Após a produção, essas pastilhas serão submetidas a diversos testes para a validação do projeto do elemento combustível, sob aspectos de segurança nuclear, visando atender às exigências do processo de licenciamento.
A fabricação das pastilhas de UO2 na INB para o LABGENE constitui um exemplo de desenvolvimento da cadeia produtiva do urânio, decorrente da tecnologia autóctone desenvolvida e implantada no País, possibilitando o avanço do Programa Nuclear da Marinha.
Etapa de fabricação das pastilhas na INB