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Os assistentes sociais na Operação Taquari 2 e na Campanha Todos pelo Sul

Profissão no Brasil é celebrada no dia 15 de maio

Agência Força Aérea, por Tenente Marize Torres

Assistentes Sociais são profissionais que sempre são convocados na Força Aérea Brasileira (FAB) para prestar apoio à população civil e militar. Atualmente, homens e mulheres que atuam na área estão prestando apoio na Operação Taquari 2 e na Campanha “Todos Unidos Pelo Sul!”, somando esforços na ajuda humanitária para as vítimas nas enchentes no Rio Grande do Sul. Neste Dia Nacional do Assistente Social, 15 de maio, a FAB ressalta a importância do trabalho desses profissionais.

Em campo na Operação Taquari 2, a Tenente Assistente Social Letícia Costa cumpre a sua missão na Base Aérea de Santa Maria (BASM). O Serviço Social foi acionado pelo Comandante da Organização Militar no dia 30/04, quando foi montada uma tenda junto ao Grupo de Saúde da Aeronáutica presente na Base para atendimento aos resgatados. “O espaço consiste em acolhimento a essas vítimas e seus familiares, onde ofertamos o apoio social às primeiras necessidades dessas pessoas. Após a triagem feita pela equipe de saúde, nós oferecemos esse auxílio que consiste em alimentação, agasalhos e contatos com os familiares. Também é organizado o destino dessas pessoas, com quem elas vão nesse momento de fragilidade”, explica a militar.

A segunda frente de atuação do Serviço Social na ajuda ao Sul é na Campanha “Todos Unidos Pelo Sul!”, por meio da coordenação da arrecadação de donativos, como vestuário, alimentação, kits de higiene, kits de limpeza e água potável. A destinação dos materiais inicia no levantamento das demandas, com apoio dos técnicos dos municípios mais afetados na região. Esses técnicos são assistentes sociais ou funcionários da Defesa Civil que estão nesses locais. Assim, o levantamento chega ao Serviço Social da Aeronáutica e é canalizado para o hangar da Base, quando é feita a destinação via aérea ou, existindo a possibilidade, via terrestre.

Base Aérea de Canoas

Com o objetivo de resgatar e fornecer abrigo aos militares e familiares afetados pela calamidade, desde o dia 03/05 foi instalado na Base Aérea de Canoas (BACO) um espaço para receber essas famílias.  A iniciativa visa oferecer um espaço seguro e acolhedor para aqueles que perderam tudo, contando com alojamentos masculinos e femininos.

Atualmente, 56 familiares estão recebendo cuidados na BACO, enquanto equipes realizam diagnósticos sociais e identificam suas necessidades. O plano inclui não apenas assistência imediata, mas também o desenvolvimento de estratégias de longo prazo para garantir o bem-estar de todos.

Além disso, há uma colaboração ativa com redes externas para fornecer suporte contínuo, reconhecendo que a recuperação dessas comunidades será um processo prolongado.

Uma das Assistentes Sociais da FAB em Canoas, Tenente Ana Paula Vargas Ronsani, explicou qual o seu papel na situação de calamidade. “Estamos fazendo um diagnóstico social para traçar um plano de acompanhamento para essas famílias, pois não é só a questão da calamidade pública. Nosso objetivo é realizar uma proteção social às famílias”, explicou.

Assistência Social na FAB

O Serviço Social no Comando da Aeronáutica tem seus primeiros registros na década de 1940. Com a criação do Ministério da Aeronáutica em 1941, as primeiras referências a esses profissionais surgem três anos após sua criação.

A data, de âmbito nacional, faz referência à aprovação da Lei nº 3.252, de 27 de agosto de 1957, por meio do Decreto do Conselho de Ministros nº 994, de 15 de Maio de 1962, que regulamentou e oficializou a profissão no Brasil.

Fotos: FAB

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