A Microsoft fechou nesta semana uma parceria com a Boeing para levar a Cortana, sua assistente pessoal, aos sistemas de aviação. A partir de agora haverá uma integração entre a fabricante de aviões e a plataforma na nuvem Azure, o que vai deixar os servidores mais inteligentes.
Ao contrário do que se pode imaginar, a Cortana não vai ajudar os aviões durante o voo e sim trabalhar na análise de dados. "A centralização das aplicações digitais de aviação no Azure permitirá à Boeing analisar um grande conjunto de dados fornecidos a partir de múltiplas fontes. Ela pode usar a Cortana Intelligence Suite para ajudar as operadoras aéreas a gerir de maneira mais eficaz o inventário, agendando, por exemplo, os pilotos e tripulações da cabine, ou programando a manutenção que poderia atrasar um voo, com base na inteligência de dados reunidos a partir da nuvem", explica um porta-voz da Microsoft.
Segundo as companhias, a parceria trará um "programador inteligente", capaz de dizer quando e quais aviões precisam de manutenção, quais os horários de voos e carregamentos e qual a disponibilidade dos profissionais, trabalhando de maneira pró-ativa, ao contrário da maioria dos sistemas atuais, que ainda precisam de auxílio humano para começarem a trabalhar.
Cientes de possíveis riscos de falhas e invasões, Microsoft e Boeing afirmaram que a segurança é prioridade em seus projetos e sistemas. Resultados concretos da parceria devem ser anunciados até o final do ano.