Nota DefesaNet
A ação descrita no texto do jornal DCI é um padrão do que é solicitado dentro do Programa Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul.
O Editor
A Marinha do Brasil instalou, em Santos, no litoral paulista, um posto avançado de monitoramento e controle de embarcações que trafegam pelo estuário e pela baía da cidade e na costa de Guarujá. Dois navios militares, de maior autonomia, auxiliam, desde a última semana, as operações, voltadas para a segurança do complexo portuário e das seleções de futebol hospedadas na região durante a Copa do Mundo de Futebol 2014.
A base está localizada no Cais da Marinha, sede da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) no complexo santista. Ao todo, sete oficiais da Armada se revezam, 24 horas por dia, no acompanhamento das equipes em terra e mar. Os dados coletados ou ocorrências registradas são transmitidos ao Centro de Coordenação de Defesa de Área de São Paulo, na capital, onde se concentram as ações das forças armadas no estado.
No litoral, o Sistema de Informações Sobre o Tráfego Marítimo (SISTRAM) é a principal ferramenta estratégica utilizada para manter a costa segura. Instalado provisoriamente no final do último mês, ele monitora, via satélite, toda e qualquer embarcação que trafega entre Santos e Guarujá, principalmente nas áreas do porto e nas proximidades de onde estão as seleções visitantes: a do México, a da Costa Rica (em Santos) e a da Bósnia (em Guarujá).
Em uma sala especial na Capitania dos Portos, computadores conectados ao SISTRAM mostram, em tempo real, o posicionamento das embarcações. Na parede, um quadro tabelado indica as ações realizadas e programadas para o navio-patrulha Gurupá e de aviso-patrulha Espadarte, cuja autonomia de navegação ultrapassa os 5 e 10 dias, respectivamente, sem necessidade de reabastecer em algum porto.