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Marinha participa da 62ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena

A Marinha do Brasil (MB), com Comitiva liderada pelo Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, participou da 62ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), realizada de 17 a 21 de setembro em Viena, na Áustria.

A Conferência contou, também, com a participação de representantes de Instituições brasileiras, entre os quais, o Presidente da Amazul, Vice-Almirante Ney Zanella dos Santos; o Presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Major-Brigadeiro do Ar Paulo Roberto Pertusi; o Presidente da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A (NUCLEP); Contra-Almirante Carlos Seixas; o Presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha; e o Presidente da Industrias Nucleares do Brasil (INB), Reinaldo Gonzaga.

Na oportunidade, o Almirante de Esquadra Bento apresentou o "Programa Nuclear Brasileiro" e o
"Programa Nuclear da Marinha do Brasil"

O Almirante de Esquadra Bento realizou duas apresentações abordando o trabalho da Marinha no Setor Nuclear, nos dias 17 e 18, com os temas: "Programa Nuclear Brasileiro" e "Programa Nuclear da Marinha do Brasil", ambas seguidas por um profícuo período de debates.

A Conferência contemplou os seguintes assuntos: as prioridades da Agência no que tange ao uso pacífico de tecnologias nucleares; o fortalecimento das atividades da Agência relacionadas à Ciência, Tecnologia e aplicações nucleares; o aprimoramento da eficiência das salvaguardas da AIEA; e os avanços da cooperação internacional em energia nuclear, transporte e segurança de resíduos.

Um Fórum Científico também compôs a programação, tratando do tema "Tecnologia Nuclear para o Clima: Mitigação, Monitoramento e Adaptação", reunindo especialistas e representantes do governo e acadêmicos de 21 países para discutir o papel que o Setor Nuclear pode desempenhar na mitigação, monitoramento e adaptação à mudança climática.

Entre os tópicos debatidos, o papel da energia nuclear na limitação das emissões de gases de efeito estufa e a competitividade da energia nuclear; as técnicas nucleares que promovem a compreensão da mudança climática e seu impacto nos oceanos e na agricultura; e o papel que a ciência nuclear desempenha no auxílio às adaptações demandadas da mudança climática − como na segurança alimentar e no combate a doenças de animais de corte e a pragas que acometem a agricultura.

Considerando todo o período do evento, foram realizadas 77 atividades paralelas que demonstraram os trabalhos dos países membros, utilizando diversas técnicas nucleares da mais alta tecnologia. O Brasil, além de participar das palestras, esteve presente no setor de exposições da Conferência, ocasião em que apresentou os serviços que o País desenvolve na área nuclear.

 

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