O lucro principal, que exclui aposentadorias e outros custos, subiu 12 por cento, para 1,97 dólar por ação, ante 1,76 dólar por papel um ano antes. Analistas consultados pela Thomson Reuters I/B/E/S projetavam 1,81 dólar por ação.
No entanto, o fluxo de caixa livre, um número acompanhado de perto, teve uma guinada para 486 milhões de dólares negativos no trimestre ante 615 milhões de dólares positivos no ano anterior. A Boeing citou gastos em fábricas e maquinário para novos modelos de aeronaves.
O número causou alguma preocupação entre analistas. "A Boeing talvez esteja aprendendo da maneira difícil que se você disser a investidores que deem foco ao fluxo de caixa, então é melhor entregar isso", disse o analista da RBC Robert Stallar em nota.
A Boeing reafirmou sua projeção financeira, que inclui a obtenção de mais de 9 bilhões de dólares em fluxo de caixa operacional neste ano. A companhia também observou que gastou 2,5 bilhões de dólares em recompras de ações no último trimestre.
O lucro líquido subiu para 1,34 bilhão de dólares, ou 1,87 dólar por ação, ante 965 milhões de dólares, ou 1,28 dólar por papel, um ano antes.
A receita cresceu 8 por cento, para 22,15 bilhões de dólares, com a companhia entregando 184 aeronaves comerciais, uma alta de 14 por cento em comparação com o ano anterior. Isso ajudou a impulsionar a receita do negócio de jatos comerciais em 21 por cento, para 15,4 bilhões de dólares.
Ajustando para despesas relacionadas a aposentadorias um ano atrás, o lucro por ação cresceu 19 por cento.